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O levantamento foi divulgado nesta terça-feira pelo Banco Central e se baseia na queda do dólar e no aumento da renda do brasileiro.
No semestre, as despesas dos brasileiros chegaram a US$ 5,499 bilhões. O valor é menor do que o registrado no mesmo período do ano passado (US$ 6,840 bilhões), mas o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, acredita que a retomada da atividade econômica vai aumentar essas despesas.
“A medida que o nível de atividade volta a se estabilizar, com um câmbio mais apreciado, é de se esperar de fato dispêndios mais elevados. Por outro lado, esse comportamento também se observa na receita de viagens internacionais”, afirmou Lopes.
Segundo Altamir, a elevação também deve ser observada nos gastos de estrangeiros em viagem no Brasil. Nos sete meses do ano, o valor chegou a US$ 3,012 bilhões, contra US$ 3,367 bilhões observados no mesmo período de 2008.
Com isso, a conta de viagens internacionais registrou deficit de US$ 2,487 bilhões de janeiro a julho de 2009, contra US$ 3,474 bilhões de igual período do ano passado. “Esse é um item [viagens internacionais] sensível a câmbio e também a renda”, disse o analista.
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Dados preliminares de agosto revelam que os gastos de estrangeiros no Brasil estão em US$ 336 milhões e despesas de brasileiros no exterior, em US$ 718 milhões. Segundo Lopes, no mês de agosto os dados são afetados pelo do pagamento de despesas feitas com cartões de crédito nas viagens internacionais.
Ao mesmo tempo, as despesas de turistas estrangeiros no Brasil também estão avançando. Em julho, os gastos de estrangeiros somaram US$ 444 milhões, contra US$ 403 milhões em junho.
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