Álcool em gel protege as mãos por até uma hora, diz especialista

Álcool em gel protege as mãos por até uma hora, diz especialista

O risco de contaminação por gripe A (H1N1) gerou uma preocupação maior com a higiene das mãos. Alguns especialistas recomendam o uso do álcool em gel. Outros médicos afirmam que a lavagem com água e sabão é mais eficaz no combate à doença.

Essa questão se agregou a outras dúvidas da população sobre a gripe suína. Para esclarecer o assunto, o eBand conversou com Gustavo Johanson, infectologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

O médico explica que ambas as opções auxiliam na prevenção da gripe suína. Ele comenta ainda que o álcool em sua versão líquida também pode ser usado para a limpeza das mãos.

Para ele, o álcool em gel acaba sendo mais indicado por apresentar maior praticidade. “É mais fácil de armazenar em pequenos frascos e transportar. Também é útil para aqueles que não têm uma pia por perto e precisam esterilizar as mãos, como os passageiros nas conduções”, avalia.

O especialista afirma que, além de ser prático, o álcool em gel tem um efeito residual maior — de até uma hora — depois de aplicado. “Ele vai agir por mais tempo nas mãos. A lavagem com água e sabão só limpa na hora, mas não protege posteriormente”, explica.

Johanson fala que o álcool usado na esterilização deve ter concentração de 70%, independentemente do tipo. O infectologista alerta que se as mãos estiverem sujas ou com oleosidade, a ação desinfetante do produto pode ficar comprometida.

De acordo com o médico, o detergente de cozinha e o sabonete também são boas formas de se fazer a assepsia, mas em locais públicos é preferível o uso de sabão líquido.

“Muitas pessoas tocam o sabonete em barra, isso pode aumentar a disseminação do vírus da nova gripe. Mas usar sabão líquido em casa é um exagero, porque o número de pessoas que vai ter contato com o produto é bem menor”, explica.

O especialista comenta que os lenços umedecidos, usados na higiene infantil, não possuem ação desinfetante por não apresentarem concentração de álcool relevante.

“A maioria desses produtos não contém o componente ou possui pouca quantidade de álcool para não ressecar a pele da criança e, por isso, não devem ser usados como a única forma de limpeza das mãos”, conclui.

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