FGV recomenda cortes no Senado para economizar R$ 376 milhões

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Em relatório, a Fundação Getulio Vargas (FGV) recomendou nesta terça-feira o corte no número de cargos do Senado. Com a medida, pretende-se economizar R$ 376,4 milhões por ano.

A proposta da fundação defende contratos de mão-de-obra terceirizada, redução de salários de efetivos e comissionados e obrigações patronais. O relatório também considera redução nos cargos de chefia da Casa. O número de assessorias de nível estratégico cai, no estudo no FGV, de 13 para 7, e as diretorias seriam reduzidas de 41 para 6. Em nível intermediário, a redução seria de 89 assessorias para 19, e as chefias, de 95 para 81. Isso tudo representaria uma redução de 43% no número de cargos de chefia no Senado.

O estudo prevê ainda acabar com as cinco assessorias de nível operacional e reduzir as chefias operacionais de 379 para 240. Também na área de pessoal e de recursos humanos, a FGV propõe a elaboração de um plano de demissões voluntárias para os funcionários efetivos, com o objetivo de alcançar uma redução de até 20% desse pessoal. E o estabelecimento de um limite de 25 servidores contratados por gabinete de senador.

O documento prega também a redução nos gastos com terceirizados. Entre a contratação de mão de obra, de terceirizados pessoa física e jurídica e de salários de comissionados, a redução ficaria em 22%.

Crise

A auditoria feita pela FGV começou em maio, depois de denúncias de contratação irregular de funcionários, inclusive por meio de atos secretos, o que gerou uma crise e a consequente exoneração de diretores da Casa.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse que essa medida é importante "para que se possa gerir um Estado moderno". Sarney lembrou que, desde quando assumiu a presidência da Casa, no início do ano, a administração foi alvo de críticas. "Algumas procedentes, outras injustas", afirmou, ressaltando esperar que, com o estudo da FGV, que ainda precisa ser aprovado pela Mesa Diretora da Casa, não sobre mais lacunas no Senado.

Sarney é alvo de uma série de denúncias que envolvem tráfico de influência, participação nos atos secretos, nomeação de parentes e omissão de bens em declarações à Justiça. Ele nega as acusações.

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