Pais dizem que garota de 12 anos que morreu eletrocutada pegou chapinha escondido

Pais dizem que garota de 12 anos que morreu eletrocutada pegou chapinha escondido

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Os pais de Ingrid Regina da Paixão Silva, 12 anos, afirmaram à polícia, nessa segunda-feira (17), que a menina pegou escondido o modelador de cabelos que usava quando morreu eletrocutada, na última quarta-feira, no bairro do Janga, em Paulista, no Grande Recife. É a primeira vez que os pais da estudante, os professores Adrivaldo Joelson da Silva e Isis da Paixão, dão a versão deles sobre o caso. Uma das hipóteses investigadas é a de que a menina tenha recebido a descarga elétrica após encostar acidentalmente uma das mãos em um tubo metálico do aparelho.

De acordo com o casal, o modelador de cachos da marca Taiff nunca havia sido usado pela garota ou por qualquer outra pessoa da família. "Era um presente que a mãe dela havia recebido e que deixava guardado", disse a delegada Maria Conceição Tavares de Freitas. Segundo a delegada, o pai contou que se encarregava de escovar os cabelos cacheados da filha.

O aparelho, um modelo antigo que está saindo de linha, tem a parte que aquece os cabelos feita de metal. Há marcas nessa área similares às de quatro dedos, o que leva a crer que Ingrid possa ter encostado acidentalmente a mão no tubo metálico. Atualmente, a maioria dos fabricantes de produtos do gênero adotou, por questões de segurança, a cerâmica (isolante elétrica) no lugar do metal (condutor de eletricidade) nos tubos e pranchas que aquecem a até 180°C para cachear ou alisar os cabelos.

Segundo o depoimento dos pais, na manhã de quarta, Ingrid não foi à escola por estar gripada. A avó ficou tomando conta dela. Saiu por alguns minutos para comprar algo para o almoço e deixou a neta assistindo televisão no quarto. Foi justamente nessa hora que o acidente aconteceu. A menina teria achado o aparelho e tentado usá-lo no banheiro. Quando o pai chegou, o modelador estava pendurado na tomada e a menina estava caída.

Ao contrário do que vizinhos afirmaram à imprensa, segundo os pais, Ingrid não havia tomado banho antes de usar o aparelho. Na delegacia do Janga, onde prestaram depoimento, os familiares da menina novamente não quiseram falar com a reportagem do JC.

Para a delegada Maria Conceição, pelo que foi apurado até agora, não há negligência por parte dos pais. "Parece ter sido uma fatalidade. E, segundo informaram os vizinhos, ela era uma menina muito bem cuidada. Vamos continuar ouvindo testemunhas", disse.

A policial afirmou que serão feitas perícias tanto no modelador quanto nas instalações elétricas da casa de Ingrid. Caso fique provado que o aparelho teve falhas, a empresa Taiff pode ser responsabilizada civilmente, afirma a delegada.



O engenheiro elétrico Nilton dos Santos, da Taiff, disse que o modelo do aparelho usado por Ingrid é seguro. "A parte de metal tem duplo isolamento interno, o que impede que a eletricidade chegue ao metal", afirmou. Segundo ele, a companhia nunca registrou acidente com seus produtos. "Precisaria examinar o aparelho para saber o que aconteceu", disse.

Análise feita pelo Pro Teste, instituto de defesa do consumidor, reprovou uma das pranchas alisadoras da Taiff nos quesitos segurança elétrica, térmica e temperatura da cerâmica. A empresa garante, porém, que segue os critérios estipulados pela legislação brasileira.

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