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Após parar, Polícia Civil cancela greve por uma semana

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Todos os órgãos da Polícia Civil da cidade de Andradina paralisaram suas atividades nesta quarta-feira. As delegacias e a Ciretran realizaram apenas serviços essenciais. O trabalho vai retornar normalmente nesta quinta-feira.

A greve da Polícia Civil do Estado de São Paulo foi suspensa por uma semana na tarde desta quarta-feira (13), de acordo com João Rebouças, presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia. A decisão foi tomada depois de uma reunião conciliatória de representantes de sindicatos e associações da categoria e do governo estadual no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

O prazo de uma semana foi estipulado para que o governo do Estado apresente um índice de correção salarial que atenda às reivindicações. Por causa disso, a categoria permanecerá em estado de greve e uma nova paralisação não foi totalmente descartada. A próxima reunião está marcada para quarta-feira (20).

Depois da reunião com representantes do governo, os integrantes dos sindicatos e associações da Polícia Civil permaneceram mobilizados para discutir a pauta de reivindicações.

Os policiais e agentes da Polícia Civil devem retornar normalmente ao trabalho apenas nesta quinta-feira (14). A greve de delegados, investigadores, escrivães e peritos teve início às 8h desta quarta.

“A adesão está muito boa. Mas trabalhamos com 80% do pessoal por determinação judicial”, disse Nelson Leone, presidente da Associação de Agentes e Policiais Civis do Estado de São Paulo, antes da suspensão da paralisação. Segundo ele, os boletins de ocorrência estão sendo feitos nas delegacias, mas, com menos gente, pode haver longa espera. “O serviço fica mais moroso”.

A principal reivindicação da categoria é a reposição salarial referente aos últimos cinco anos, o que equivale a um reajuste no salário-base inicial do policial civil de 58%, com base nos índices do INPC.

A categoria pede ainda a reestruturação da Polícia Civil e a implementação da aposentadoria especial, o que significa que o profissional pode se aposentar com 20 anos de trabalho na corporação, mesmo que os outros dez anos tenham sido realizados em outra profissão.

Reivindicações irrealistas e impertinente

Em nota enviada à imprensa na noite desta terça-feira (12), a Secretaria de Gestão Pública considerou as “reivindicações irrealistas e impertinentes”. Pelos cálculos da secretaria, os gastos com as reivindicações mais do que dobrariam a atual folha de pagamento da Secretaria de Segurança Pública, atualmente na ordem de R$ 7 bilhões.

Segundo a secretaria, a atual gestão teria concedido em 2007 um aumento de até 23,43% para 125 mil policiais civis, militares e técnicos científicos de todo o estado, por meio de lei sancionada pelo governador José Serra.

Além disso, o governo anunciou de proposta à categoria nesta terça em Avaré, a 267 km de São Paulo, um adicional de até 100% do salário para os delegados que acumulam a chefia de unidades policiais no interior, uma elevação dos salários dos policiais em início de carreira e a incorporação gradativa aos salários dos adicionais por local de exercício. 

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