A juíza Giane Maria Moreschi, da 1ª Vara Cível de Cascavel, no oeste do Paraná, indeferiu pedido da Promotoria de Justiça que pedia o cancelamento do jogo entre Coritiba e Santos, que acontece na noite desta quarta-feira, no Estádio Olímpico de Cascavel, ou a realização da partida com portões fechados, em razão do risco de contágio da gripe suína. Mas determinou que o governo municipal distribua máscaras para todos os torcedores que comparecerem ao estádio. Caso não haja cumprimento da decisão, haverá multa de R$ 300 mil.
A assessoria de imprensa da prefeitura de Cascavel disse que vai cumprir a determinação judicial, garantindo a realização da partida. Mas depois pretende cobrar do Coritiba os valores gastos com as máscaras, que deve ficar em torno de R$ 10 mil, para evitar acusação de improbidade administrativa. Ao todo, foram colocados 17 mil ingressos à venda para o jogo, que é válido pela 17ª rodada do Brasileirão e começa às 21h50.
A diretoria do Coritiba já informou que não haverá nenhum problema para conversar com a prefeitura de Cascavel e, caso seja necessário, arcar com as despesas das máscaras.
O Ministério Público usou como argumento para seu pedido uma decisão das autoridades municipais de criar o chamado 'vazio sanitário' com vistas a evitar aglomerações. Na decisão, a juíza ressalta que a prefeitura não pode utilizar as máscaras destinadas aos postos de saúde, hospitais e outros estabelecimentos congêneres.
Juíza obriga máscara no jogo Coritiba x Santos
Juíza obriga máscara no jogo Coritiba x Santos
