Raízen é importante na estratégia da Shell

Shell vê Brasil como chave na produção de etanol para aviação e novos investimentos no pré-sal

Raízen é importante na estratégia da Shell - Presidente da Shell Brasil aponta etanol como rota promissora para descarbonizar a aviacao
Presidente da Shell Brasil aponta etanol como rota promissora para descarbonizar a aviacao - Raízen/Divulgação
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A Raízen segue como peça estratégica na atuação global da Shell diante do avanço dos biocombustíveis. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (25) pelo presidente da Shell Brasil, Cristiano Pinto da Costa, durante apresentação do estudo “Cenários de Segurança Energética 2025”.

A declaração veio dias após reportagem do Valor Econômico apontar a possibilidade de a Raízen, joint venture formada em 2011 entre a Shell e a Cosan, do empresário Rubens Ometto, receber um novo sócio. A companhia acumula atualmente uma dívida líquida superior a R$ 49 bilhões, segundo balanço de junho.

Etanol e combustível sustentável de aviação (SAF)

Costa ressaltou que, mesmo com o crescimento da frota de veículos elétricos, o etanol seguirá relevante no mercado energético, com novas aplicações. Entre elas, a produção de combustível sustentável de aviação (SAF).

“A rota do SAF pode ser uma das mais importantes. Acho que não só a Raízen, mas o Brasil deveria estudar isso como uma rota promissora”, afirmou.

O executivo lembrou que a aviação é um dos setores mais difíceis de descarbonizar, o que reforça a importância da pesquisa em soluções renováveis.

Petróleo e pré-sal continuam no radar

Além da agenda de biocombustíveis, a Shell mantém interesse na exploração de petróleo no Brasil. A companhia avalia participar da oferta permanente de partilha, marcada para 22 de outubro, e segue com estudos sísmicos em 11 blocos arrematados entre 2021 e 2022 na Bacia de Santos.

Na última oferta permanente de concessão, realizada em junho, a Shell arrematou quatro novas áreas. Já o bloco Gato do Mato, adquirido em 2010, deve ter o primeiro óleo produzido em 2029, a partir de plataforma que será operada pela Modec, com contratos assinados em abril.

Cristiano Pinto da Costa defendeu que novas descobertas são essenciais para manter a competitividade do setor:

“O país precisa de novas descobertas. Precisamos reativar a atividade exploratória.

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