Senado gastou quase R$ 1 milhão em compras sem licitação
Senado gastou quase R$ 1 milhão em compras sem licitação

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O Senado gastou sem licitação quase R$ 1 milhão em compras com dinheiro e cheque nos últimos três anos. Os dados são do sistema de orçamento do próprio Senado.
Dos 36 funcionários autorizados a movimentar o dinheiro, 23 aparecem no sistema ligados à Direção-Geral.
O campeão de gastos é o funcionário Elias Lyra Brandão, que coordenava a administração das residências oficiais. Em 2007, ele gastou sozinho R$ 174 mil, e em 2008, R$ 63 mil.
As novas denúncias chegam no momento em que o Congresso volta do recesso.
O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), que já entrou com seis representações no Conselho de Ética contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), quer saber mais sobre os gastos sem licitação. “Já pedi um estudo e devo entrar com nova representação.”
Virgílio também condenou a decisão da Justiça que proibiu o “Estado de São Paulo” de publicar informações relacionadas à Operação Boi Barrica, da Polícia Federal, que investigou um dos filhos de Sarney, Fernando. O senador Pedro Simon (PMDB-RS) também lamentou a decisão. Simon fará nesta segunda-feira um discurso em que irá pedir a Sarney que renuncie ainda na segunda, antes da reunião do Conselho de Ética. “Se ele não renunciar nas próximas horas, a situação vai ficar insustentável”, afirmou.
Dos 36 funcionários autorizados a movimentar o dinheiro, 23 aparecem no sistema ligados à Direção-Geral.
O campeão de gastos é o funcionário Elias Lyra Brandão, que coordenava a administração das residências oficiais. Em 2007, ele gastou sozinho R$ 174 mil, e em 2008, R$ 63 mil.
As novas denúncias chegam no momento em que o Congresso volta do recesso.
O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), que já entrou com seis representações no Conselho de Ética contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), quer saber mais sobre os gastos sem licitação. “Já pedi um estudo e devo entrar com nova representação.”
Virgílio também condenou a decisão da Justiça que proibiu o “Estado de São Paulo” de publicar informações relacionadas à Operação Boi Barrica, da Polícia Federal, que investigou um dos filhos de Sarney, Fernando. O senador Pedro Simon (PMDB-RS) também lamentou a decisão. Simon fará nesta segunda-feira um discurso em que irá pedir a Sarney que renuncie ainda na segunda, antes da reunião do Conselho de Ética. “Se ele não renunciar nas próximas horas, a situação vai ficar insustentável”, afirmou.