Banco público cobra R$ 12 mi de empresa da família Sarney
Banco público cobra R$ 12 mi de empresa da família Sarney

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O BNB (Banco do Nordeste do Brasil), estatal controlada pela União, cobra na Justiça dívida de R$ 12 milhões por empréstimos tomados pela Televisão Mirante, pertencente aos filhos do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Metade da cobrança, que em valores atualizados atinge R$ 14 milhões, refere-se a dinheiro público do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), vinculado ao Ministério do Trabalho, informa reportagem de Rodrigo Vargas e Rubens Vallente, publicada nesta quinta-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Conselho de Ética do Senado já tem 11 acusações contra Sarney OAB quer que Tarso explique declarações sobre grampo de Sarney Sarney nega que mantenha funcionária fantasma no Senado.
A TV nega as dívidas, diz que já pagou R$ 3,1 milhões e não se considera mais devedora, após ter obtido duas vitórias na Justiça do Maranhão. O BNB recorreu, em maio último, ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).
A Folha teve acesso ao conteúdo das ações judiciais abertas pelo BNB em 2005. A empresa é beneficiária de empréstimo, liberado após a assinatura de uma cédula de crédito comercial -uma espécie de termo de compromisso que indica valores, prazos de pagamento e bens para eventual penhora.
O documento relativo ao empréstimo realizado em 2001 contém assinaturas dos filhos do senador Roseana, Fernando (indiciado pela PF sob acusação de formação de quadrilha) e Sarney Filho. Conforme o termo, a família Sarney se comprometeu a utilizar a verba do FAT em obras (R$ 488 mil), aquisição de equipamentos, como câmeras de vídeo e ilhas de edição (R$ 885 mil), móveis e utensílios (R$ 543 mil), entre outras despesas. Também prometeu desembolsar "no mínimo R$ 1,31 milhão" em dinheiro próprio.
Conselho de Ética do Senado já tem 11 acusações contra Sarney OAB quer que Tarso explique declarações sobre grampo de Sarney Sarney nega que mantenha funcionária fantasma no Senado.
A TV nega as dívidas, diz que já pagou R$ 3,1 milhões e não se considera mais devedora, após ter obtido duas vitórias na Justiça do Maranhão. O BNB recorreu, em maio último, ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).
A Folha teve acesso ao conteúdo das ações judiciais abertas pelo BNB em 2005. A empresa é beneficiária de empréstimo, liberado após a assinatura de uma cédula de crédito comercial -uma espécie de termo de compromisso que indica valores, prazos de pagamento e bens para eventual penhora.
O documento relativo ao empréstimo realizado em 2001 contém assinaturas dos filhos do senador Roseana, Fernando (indiciado pela PF sob acusação de formação de quadrilha) e Sarney Filho. Conforme o termo, a família Sarney se comprometeu a utilizar a verba do FAT em obras (R$ 488 mil), aquisição de equipamentos, como câmeras de vídeo e ilhas de edição (R$ 885 mil), móveis e utensílios (R$ 543 mil), entre outras despesas. Também prometeu desembolsar "no mínimo R$ 1,31 milhão" em dinheiro próprio.