MEC se posiciona contra EAD 100% on-line nas Engenharias

Notícia reflete histórico de luta do Sistema Confea/Crea e Mútua

MEC se posiciona contra EAD 100% on-line nas Engenharias - Notícia reflete histórico de luta
Notícia reflete histórico de luta - Foto: Divulgação
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O posicionamento do Ministério da Educação (MEC) sobre a extinção de cursos 100% Ensino a Distância (EAD) nas Engenharias e na área de Saúde foi enaltecido pelo Confea, durante a sessão plenária realizada nesta sexta-feira (25/4). Em entrevista publicada no jornal O Estado de S. Paulo, o diretor de Regulação de Educação Superior do MEC, Daniel Ximenes, anunciou que a regulação sobre o EAD será publicada até 9 de maio.

O presidente do Conselho Federal, Eng. Vinicius Marchese, relembrou o histórico e comemorou a notícia. “É uma luta de muito tempo, trabalho que muitos acompanham de perto. A gente sabe da importância da carga presencial para a formação de profissionais da Engenharia e para o país dessa formação de bons profissionais. Vamos aguardar a publicação do decreto, mas a informação é que esta questão não tem mais espaço para negociação”, celebrou junto aos conselheiros federais.

A liderança do Confea parabenizou a Comissão de Educação e Atribuição Profissional (Ceap), cujo coordenador, Eng. Osmar Barros Júnior, considerando que “essa é uma luta nossa, dos profissionais, das entidades e até das instituições de ensino que trabalham seriamente neste país” e apontando o trabalho no dia a dia junto aos fóruns consultivos do MEC para ter profissionais de qualidade no país. “Essa semana estive novamente no MEC, falando com o secretário Executivo. Todo o subsídio foi dado pela Ceap, e esse era o primeiro item da nossa pauta. Foi um primeiro passo inteiramente importante que há muito tempo a gente não conseguia dar”, acrescentou o presidente Vinicius.

A presidente do Crea-SP, Eng. Lígia Mackey, comemorou a conquista e destacou o papel do Sistema na defesa das profissões e de uma atuação técnica com qualidade. “É um posicionamento há muito esperado e reflexo de um empenho coletivo em prol da Engenharia. Além de valorizar as profissões, é uma garantia para a sociedade de que o mercado conta com profissionais habilitados e capacitados para desempenhar funções técnicas, que impactam diretamente na qualidade de vida das pessoas”, disse.

Em vídeo nas redes sociais, o presidente Vinicius Marchese havia compartilhado a informação com os profissionais. “Acabamos de receber a informação da Diretoria de Regulação de Ensino Superior que o MEC não vai mais aceitar cursos de engenharia 100% EAD, justamente por entender que é um segmento muito sensível e há uma necessidade de uma carga presencial, assim como nós entendemos. Então, diante dessa informação, que é muito positiva, aguardamos a publicação do decreto, mas já é um passo extremamente importante”.

O diretor do MEC considerou que as Engenharias e as áreas de Saúde “são áreas muito sensíveis, importantes, que vão precisar ter cargas de presencialidade mais significativas”. Assim, o anúncio previsto para até 9 de maio deverá informar os limites percentuais permitidos para cada uma dessas áreas. Daniel Ximenes apontou que o governo pretende estabelecer um pacto pela credibilidade do EAD no país, considerando o modelo “uma tendência irreversível no mundo atual”. Anteriormente, o MEC havia proibido a criação de novos cursos e vagas em educação a distância no ensino superior privado.

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