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Conforme destacou a CNN. O resultado foi impactado pela menor contribuição dos resultados operacionais e pelo aumento das despesas financeiras, incluindo efeitos isolados. O balanço foi divulgado nesta sexta-feira (14).
O desempenho reverte o lucro de R$ 793,3 milhões registrado no mesmo período da safra anterior, evidenciando um cenário desafiador para a companhia. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado totalizou R$ 3,12 bilhões, uma queda de 20,5% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. O valor também ficou abaixo da expectativa média de analistas, que previam R$ 3,42 bilhões, segundo dados da LSEG.
Fatores que impactaram os resultados
A Raízen afirmou que o desempenho ajustado reflete um avanço nas vendas de açúcar e etanol, que não foi suficiente para compensar o menor resultado das operações de trading em todos os seus segmentos. Outro fator que pesou nos resultados foi a perda de moagem devido ao clima e aos impactos das queimadas ocorridas em agosto de 2023, que afetaram a qualidade da cana-de-açúcar e o mix de produção.
Mesmo com o prejuízo, a receita líquida da companhia cresceu 14,3% em base anual, totalizando R$ 66,87 bilhões. No entanto, as despesas com vendas aumentaram 14,9%, enquanto os custos gerais e administrativos tiveram um salto de 31,1% no período.
Aumento da alavancagem financeira
Outro dado relevante do balanço é o aumento da alavancagem da empresa. No terceiro trimestre da safra 2024/25, a Raízen encerrou com uma relação entre dívida líquida e Ebitda de 3 vezes, um aumento significativo em comparação ao 1,9 vez registrado no mesmo período da safra anterior.
A Raízen segue monitorando os desafios do setor e buscando estratégias para mitigar os impactos financeiros em seus resultados. O mercado agora aguarda os próximos movimentos da companhia para reverter essa tendência e recuperar sua rentabilidade.