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Atualmente, Mato Grosso do Sul já lidera o ranking nacional de exportação de celulose, sendo responsável por 24% da produção brasileira da commodity. Este novo estudo, conduzido por empresas do setor, projeta uma expansão significativa que pode gerar quase 100 mil novos empregos, sendo aproximadamente 24 mil diretos e outros 69 mil indiretos.
Empregos e Infraestrutura
O número de vagas previstas considera apenas a operação das novas unidades, sem contabilizar os empregos gerados durante a construção das fábricas. Em entrevista ao Jornal do Povo, Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento de Mato Grosso do Sul, explicou que o estudo tem o objetivo de projetar demandas futuras, como geração de empregos, impactos habitacionais e necessidade de leitos hospitalares.
"Este estudo faz uma projeção até 2032, considerando o potencial de instalação dessas indústrias adicionais dentro de um planejamento estruturado. Embora as indústrias não tenham sido nominadas, a análise foi baseada em um padrão, como a fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo, que pode servir como modelo e geraria cerca de 100 mil empregos. Porém, essa expansão também exige melhorias na infraestrutura social", afirmou o secretário.
Municípios Envolvidos
O estudo abrange os municípios de Bataguassu, Santa Rita do Pardo, Brasilândia, Três Lagoas, Água Clara, Ribas do Rio Pardo, Inocência, Selvíria, Paranaíba e Aparecida do Taboado. Até 2032, conforme Verruck, será necessário instalar 80 mil moradias adicionais e ampliar os leitos hospitalares em cada cidade impactada. "Englobamos esse conjunto de municípios no planejamento dos novos empreendimentos, todos vinculados à região Costa Leste. Mato Grosso do Sul possui atualmente 1,4 milhão de hectares plantados e deverá alcançar 2 milhões de hectares com esses novos projetos, superando Minas Gerais na liderança da área cultivada no país", destacou.
Apresentação ao Governador
O estudo e suas perspectivas foram apresentados ao governador do Estado, Eduardo Riedel, por representantes de empresas de alcance mundial e pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), associação que reúne a cadeia produtiva de árvores plantadas para fins industriais. Empresas do setor, como Arauco, Suzano, Bracell e Eldorado, também discutiram com o governador demandas sociais relacionadas a educação, habitação e saúde pública.
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