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Trata-se de Alvandina Pereira do Nascimento, carinhosamente conhecida como Dona Dina, mãe do jornalista Eduardo Imperador. Após lutar incansavelmente por mais de três anos, realizando viagens para centros de hemodiálise da região, Dona Dina faleceu no dia 5 de março, poucos dias antes da abertura do centro de tratamento em Andradina.
Dona Dina estava há mais de um ano na fila do transplante, situação que motivou a árdua batalha de seu filho, Eduardo Imperador, pela abertura do Centro de Hemodiálise em Andradina. Essa luta trouxe esperança para muitas famílias que desejavam o fim das longas e exaustivas viagens de ambulância para tratamentos em outras cidades, enquanto o centro local, pronto desde 2016, permanecia fechado.
Nascida em uma família humilde, Dona Dina trabalhou desde a infância na roça, ajudando a família com a colheita de feijão e milho. Aos 12 anos, determinada a buscar uma vida melhor, ela deixou a zona rural e foi para a cidade, onde começou a trabalhar como empregada doméstica. Sua dedicação aos filhos e ao sustento da família fez com que muitas vezes ela negligenciasse sua própria saúde.
Dona Dina realizava sessões de hemodiálise em Ilha Solteira (SP) três vezes por semana, uma rotina que começava às 9h e terminava somente às 17h. “Ela resistiu a quase 3 mil sessões de hemodiálise em quase 4 anos de tratamento, somando aproximadamente seis mil horas dentro de uma ambulância e 420 mil km de estradas percorridos. São 11 voltas pelo planeta Terra”, relembra seu filho, Eduardo.
Durante a cerimônia, o prefeito de Andradina, Mário Celso Lopes, destacou a importância de Dona Dina e de tantas outras pessoas que, com sua luta diária, ajudam a construir uma cidade mais forte. "Dina era uma dessas pessoas que construíram Andradina. A abertura do Centro de Hemodiálise é fruto da luta dos andradinenses, que sempre buscaram ter direito a esse atendimento, mesmo sem a colaboração dos governos até o momento. O mérito é do bravo povo de Andradina, que paga seus impostos para que coisas assim sejam possíveis, por mais difíceis que sejam as adversidades", afirmou o prefeito.
Mário Celso também explicou que a decisão de abrir o centro de hemodiálise veio após diversas tentativas frustradas junto aos governos, que sempre alegavam que os atendimentos na região já estavam divididos e que a abertura do centro em Andradina era desnecessária. "Provamos que aqui existe uma demanda forte e já pedimos o credenciamento do Centro ao Sistema Único de Saúde (SUS)", disse o prefeito.
A cerimônia de inauguração contou com a presença de diversas autoridades, incluindo a secretária de Saúde, Maristela Marinho, o presidente da Câmara, Lucas Lopes, a vereadora Elaine Vogel, o vereador André Lopes, o assessor Fabiano, representando o vereador Fabrício Mazotti, além de líderes religiosos e familiares de Dona Dina.
Essa homenagem a Dona Dina não é apenas um tributo a sua memória, mas também um marco na luta por melhores condições de saúde para todos os moradores de Andradina.
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