Malha Oeste Pode Permanecer nas Mãos da Rumo

A concessão da ferrovia Malha Oeste, que passa por Andradina (SP), atualmente sob a gestão da Rumo, está no centro de uma possível reviravolta. Em meio a discussões informais, representantes do Ministério dos Transportes, da Rumo e do governo de Mato Grosso do Sul estão explorando a viabilidade de uma repactuação, assemelhando-se ao modelo adotado entre a CCR MSVia e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para a BR-163.

Divulgação
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Desde que a Rumo expressou o desejo de abandonar a concessão em julho de 2020, muitas mudanças ocorreram, e a demanda pela ferrovia cresceu consideravelmente.

Desenvolvimento:

Desde o pedido de devolução da concessão em 2020, a Rumo tem sido alvo de análises por parte da ANTT. Contudo, recentes reuniões entre representantes do governo estadual, da Rumo e do Ministério dos Transportes indicam uma possível reviravolta nesse cenário. Em dezembro, o governador Eduardo Riedel discutiu a questão com membros do Ministério dos Transportes e da própria Rumo, sinalizando um interesse renovado em encontrar soluções para a continuidade da operação.

No dia 6 de dezembro, o Ministério dos Transportes instituiu um Grupo de Trabalho (GT) destinado a apresentar uma "proposta de solução consensual" para a concessão da Rumo Malha Oeste. Este GT, presidido pelo próprio Ministério dos Transportes e composto pela ANTT e pela Infra S.A., tem a missão de elaborar uma proposta que atenda ao interesse público, com vantagens comprovadas e viabilidade técnica e jurídica.

A Malha Oeste, com 1.973 quilômetros de extensão, é uma das principais vias de transporte entre São Paulo e Mato Grosso do Sul. Mato Grosso do Sul detém a maior parte da ferrovia, cobrindo cerca de 800 quilômetros entre Corumbá e Três Lagoas, além de um trecho adicional de pouco mais de 300 quilômetros entre Campo Grande e Ponta Porã.

Perspectivas Futuras:

O relatório final produzido pelo GT, que terá um prazo inicial de 90 dias, prorrogáveis por igual período, será fundamental para a tomada de decisão. Esse documento, junto a outros elementos, será utilizado na solicitação de solução consensual perante o Tribunal de Contas da União. A criação desse grupo sinaliza o empenho das partes envolvidas em encontrar uma solução equitativa e benéfica para a continuidade da concessão.

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