Explorando o Potencial do Milho Verde: Uma Jornada de Sabor e Oportunidades!

O milho verde, verdadeiro tesouro nutritivo e queridinho dos brasileiros, vai muito além das prateleiras dos supermercados. Para os produtores rurais, cultivar esse grão, que tem três safras anuais no Brasil, revela alternativas de mercado surpreendentes.

 Noroeste paulista vem se descatacando. Foto: pexels.com
Noroeste paulista vem se descatacando. Foto: pexels.com

Na região do Noroeste paulista, os produtores de milho verde não apenas colhem rentabilidade com as espigas destinadas ao consumo, mas também encontram oportunidades valiosas no aproveitamento das plantas para a silagem animal. Esse duplo uso demonstra a versatilidade desse cereal que, quando chega às prateleiras, destaca-se por características únicas.

Os Desafios e Requisitos do Cultivo

Segundo Aildson Pereira Duarte, pesquisador científico do Instituto Agronômico (IAC), o produtor de milho verde enfrenta desafios específicos, como manter sistemas de irrigação eficientes e garantir agilidade na colheita. A qualidade do produto final depende da escolha cuidadosa das espigas, garantindo grãos não duros e casca fina.

"A sincronia com o mercado é crucial, já que o processamento e armazenamento demandam cuidados para manter o milho próprio para o consumo, geralmente com validade de sete dias", destaca Duarte.

Desenvolvimento Genético e Variedades Disponíveis

Apesar de ainda haver poucos avanços genéticos específicos para o milho verde, o IAC está empenhado em pesquisas para oferecer novas cultivares. Atualmente, a demanda por grãos duros é maior, resultando em menos lançamentos de variedades de milho verde. No entanto, o pesquisador acredita que esse mercado é promissor para pequenos e médios produtores.

A cultivar Cativerde, desenvolvida pelo IAC, destaca-se como uma opção acessível para os produtores, disponível nas Casas da Agricultura pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo.

Histórias de Sucesso: Da Plantação à Mesa

O produtor Milton Roberto Perozim, de Cedral, destaca a rápida colheita do milho verde, entre 75 e 80 dias, e a versatilidade do cereal. Além de vender as espigas para consumo direto, a família de Perozim utiliza o milho não aproveitado para produzir silagem, agregando valor ao negócio.

A tradição de muitos agricultores brasileiros se reflete nas delícias preparadas com o milho verde. A família de Perozim transformou a paixão pela pamonha em um negócio próspero, comercializando 250 pamonhas nos finais de semana.

Parcerias e Colheita Eficiente na Região

Outros produtores, como Marco Ayres de Nova Aliança e Paulo Roberto Castiglieri de Jaci, destacam a importância das parcerias na região. A colheita eficiente, aliada ao processamento para supermercados locais, evidencia a relevância do milho verde na geração de empregos e renda.

Apesar dos desafios atuais, como a busca por áreas produtoras em outras regiões, o mercado do milho verde continua rentável e cheio de potencial. A tradição, aliada à inovação e ao cuidado na produção, mantém viva essa cultura brasileira tão saborosa e nutritiva.

Matéria original:  https://www.diariodaregiao.com.br/economia/agronegocio/produtores-do-noroeste-paulista-investem-no-milho-verde-1.1918461

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