Telefônica não vai cobrar taxa de cancelamento do Speedy, diz MPF
Telefônica não vai cobrar taxa de cancelamento do Speedy, diz MPF

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O Ministério Público Federal em São Paulo informou nesta sexta-feira (3) que a Telefônica aceitou a recomendação do órgão de não cobrar pela rescisão de contratos do serviço de internet Speedy. Segundo o órgão, a decisão entra em vigor a partir de segunda-feira (6) e será válida para contratos encerrados no prazo de até 90 dias. Procurada pelo G1, a empresa não havia se pronunciado até o momento.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) suspendeu a venda de novas assinaturas do Speedy no dia 23 de junho, devido às constantes reclamações de usuários sobre falhas de conexão no serviço, e pode ser retomada se o órgão regulador aprovar o plano da operadora.
Ao ser procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da Telefônica afirmou que não havia um comunicado oficial. A reportagem apurou que a decisão da empresa foi comunicada ao Ministério Público Federal (MPF) em ofício enviado por fax nesta sexta.
A recomendação do MPF foi feita nesta quinta-feira (2). “O contrato de longa duração só é justo se mantida a qualidade do serviço por todo o período prestado”, avaliou procurador da República Marcio Schusterschitz da Silva Araújo, autor da recomendação, que entende que a empresa não pode querer impor o prejuízo da sua má prestação de serviços aos consumidores.
Além disso, o MPF quer que a operadora não coloque o nome de seus clientes no cadastro de restrição de créditos, por débitos relativos a partir do mês de abril deste ano, enquanto não for permitida as novas vendas do Speedy pela Anatel. Outra recomendação diz respeito à melhoria da eficiência no atendimento ao consumidor pelo telefone.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) suspendeu a venda de novas assinaturas do Speedy no dia 23 de junho, devido às constantes reclamações de usuários sobre falhas de conexão no serviço, e pode ser retomada se o órgão regulador aprovar o plano da operadora.
Ao ser procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da Telefônica afirmou que não havia um comunicado oficial. A reportagem apurou que a decisão da empresa foi comunicada ao Ministério Público Federal (MPF) em ofício enviado por fax nesta sexta.
A recomendação do MPF foi feita nesta quinta-feira (2). “O contrato de longa duração só é justo se mantida a qualidade do serviço por todo o período prestado”, avaliou procurador da República Marcio Schusterschitz da Silva Araújo, autor da recomendação, que entende que a empresa não pode querer impor o prejuízo da sua má prestação de serviços aos consumidores.
Além disso, o MPF quer que a operadora não coloque o nome de seus clientes no cadastro de restrição de créditos, por débitos relativos a partir do mês de abril deste ano, enquanto não for permitida as novas vendas do Speedy pela Anatel. Outra recomendação diz respeito à melhoria da eficiência no atendimento ao consumidor pelo telefone.