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Esta conquista é mais do que um triunfo local; é um testemunho da qualidade e empenho da indústria pecuária paulista. Com a eliminação da necessidade de vacinação contra a febre aftosa, São Paulo se posiciona para buscar mercados internacionais cada vez mais lucrativos, atraindo a atenção por sua carne de alta qualidade proveniente de áreas livres de vacinação.
O secretário de Agricultura e Abastecimento de SP, Antonio Junqueira, ressalta a importância desse marco: "É uma conquista de todos os paulistas. A sanidade animal de nosso Estado passa a ter mais uma comprovação de sua excelência. São Paulo poderá buscar mercados cada vez mais rentáveis pela qualidade da carne de área livre sem vacina."
A obtenção desse status é resultado de um trabalho de anos dedicados à defesa agropecuária e parceria com os pecuaristas. O médico-veterinário Luiz Henrique Barrochelo, coordenador da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), expressa entusiasmo pelas oportunidades que essa conquista trará: "Novas oportunidades com abertura de novos mercados virão a partir de agora."
De acordo com o comunicado oficial, a partir de 1º de maio de 2024, animais provenientes de zonas livres com vacinação não poderão ingressar em São Paulo e outros estados que suspenderam a vacinação. Essa medida é necessária para cumprir as normas estabelecidas pelo Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA) e para que o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação seja pleiteado com sucesso.
O reconhecimento internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação será apresentado à Organização Mundial de Saúde Animal em agosto de 2024, com previsão de avaliação concluída até maio de 2025. Esse processo rigoroso segue as definições do Código Sanitário de Animais Terrestres da organização, consolidando a posição de São Paulo como um exemplo de excelência em vigilância sanitária.
O médico-veterinário Breno Welter, gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa (PEEFA), ressalta que a colaboração contínua dos produtores é essencial para manter os altos índices de sucesso. A campanha que ocorrerá em novembro é crucial para manter essa trajetória de evolução do status.
Portanto, à medida que São Paulo se prepara para dar um passo histórico em direção a uma pecuária ainda mais robusta e competitiva, é claro que essa conquista é um testemunho do trabalho árduo, comprometimento e visão compartilhada entre todos os envolvidos na indústria agropecuária do estado. A jornada rumo a uma zona livre de febre aftosa sem vacinação é um exemplo de como a colaboração entre governo e produtores pode alcançar marcos significativos em prol da segurança alimentar e da prosperidade econômica.
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