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Começa nesta segunda-feira (1º) a primeira etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, cerca de 73 milhões de bovinos e bubalinos de todas as idades devem ser imunizados.
Neste primeiro momento, a vacinação ocorre em 14 estados: Alagoas, parte do Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e São Paulo. A campanha segue até 31 de maio.
As vacinas, segundo a pasta, devem ser adquiridas em revendas autorizadas e mantidas entre 2 e 8 graus Celsius (°C) desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda.
Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 mililitros (ml) na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.
De acordo com o ministério, além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser feita nos prazos estipulados pelo serviço veterinário estadual.
Em caso de dúvidas, a orientação é para que o produtor procure o órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado.
Suspensão
Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins e Distrito Federal – pertencentes ao Bloco 4 do Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa – não vacinarão mais seus animais nesta etapa, conforme portaria publicada em abril.
A ação, segundo o ministério, faz parte da evolução do projeto de ampliação de zonas livres de aftosa sem vacinação no país.
“As sete unidades federativas, que não precisarão mais vacinar seu rebanho bovino e bubalino contra a febre aftosa, somam aproximadamente 113 milhões de cabeças, representando cerca de 48% do rebanho total do país.”
Por que a vacinação contra a Febre Aftosa é tão importante?
A Febre Aftosa é uma doença altamente contagiosa que pode afetar não só o gado, mas também outras espécies animais. Ela é causada por um vírus que pode se espalhar facilmente através do contato direto entre os animais infectados ou através de objetos contaminados. A doença pode causar febre, aftas na boca e nos cascos, bem como problemas respiratórios graves. Além disso, ela pode levar a perdas econômicas significativas para o setor de carne, tanto em termos de mortalidade quanto na redução da qualidade da carne produzida.
A Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa de 2023 é uma medida preventiva importante para evitar a disseminação da doença no Brasil. A vacinação é obrigatória para todos os bovinos e búfalos, independentemente da idade, e deve ser realizada em duas etapas: uma primeira etapa em maio, para os animais de até 24 meses de idade, e uma segunda etapa em novembro, para todos os animais.
Como a campanha é realizada?
A vacinação contra a Febre Aftosa é realizada por meio da aplicação da vacina por via subcutânea na tábua do pescoço dos animais. É importante que os produtores sigam as instruções de armazenamento e aplicação da vacina para garantir a sua eficácia. Além disso, é fundamental que os animais sejam identificados corretamente e que os dados da vacinação sejam registrados adequadamente no sistema do governo.
Qual é a importância do registro da vacinação?
O registro da vacinação é importante para garantir a rastreabilidade do rebanho e para o monitoramento da cobertura vacinal. A partir do registro, é possível saber quais animais foram vacinados, em que data e em qual etapa da campanha. Isso é fundamental para o controle da doença e para a manutenção do status sanitário do país.
A Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa de 2023 é uma iniciativa importante para manter a saúde do rebanho bovino brasileiro e a qualidade da carne produzida no país. É fundamental que os produtores cumpram as exigências da campanha, realizando a vacinação corretamente e registrando.
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