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Membros do Condephaat acompanham restauração do Palácio do Imperador. Obra está avaliada em mais de R$ 3 milhões Nesse mês de abril, o Palácio do Imperador, monumento histórico de Itapura, recebeu a visita de membros do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat).
O Diretor Técnico do Grupo de Conservação e Restauração de Bens Tombados, acompanhado das arquitetas, Diana Danon e Marcella Aquila, realizaram uma visita técnica ao local, tendo em vista que as obras só puderam ser realizadas pois obtiveram autorização do órgão, já que o prédio é tombado pelo Condephaat. Os profissionais foram recebidos pelo prefeito, Fábio Dourado e primeira-dama, Célia Dourado.
Construído em 1853, o Castelo de Dom Pedro II, também conhecido como Palácio do Imperador, tem um grande valor histórico para o Brasil. Suas instalações, no pavimento superior eram utilizados como residência do comandante, e, no térreo, ocupado pelo setor administrativo. O Palácio do Imperador surgiu como posto militar para proteger o Brasil das tropas de Solano Lopes na Guerra do Paraguai.
Sua função era impedir a entrada dos paraguaios pelo Rio Tietê, vindos do Rio Paraná. Por isso, ficou conhecido como Forte de Itapura. Nele moravam os comandantes militares e eram feitas as reuniões para planejar as estratégias da guerra. Infelizmente, este pedaço da história do Brasil estava se acabando em Itapura por ação do tempo e por ataques de vândalos. Após solicitações de restauração por parte do Poder Executivo Municipal, o Governo do Estado, através da Secretaria da Cultura no ano de 2013, promoveu Processo Licitatório, na modalidade de Concurso de Apoio a Projetos para Restauração de Imóveis Tombados pelo Condephaat.
A empresa vencedora foi a Centro Arquitetura, de São Paulo, que elaborou o projeto executivo da obra. Porém, o Projeto aprovado pelo Condephaat à época e enviado ao Governo Estadual para análise e liberação dos recursos, ultrapassava os R$ 3 milhões, sem perspectiva imediata da liberação dos recursos para recuperação do Palácio do Imperador. A tramitação burocrática para obter os recursos efetivamente, teve início em 2017, vindo a formalizar os convênios em 2019.
Os valores iniciais da restauração, com seus aditamentos, somam R$ 3.795.760,76. Sendo R$ 2.842.250,24 oriundos do Governo Estadual e Federal e R$ 953.510,52 contrapartida - Prefeitura (em dinheiro). Além da contrapartida assumida em serviço de: limpeza mecanizada de camada vegetal; escavação (nivelamento do terreno/ movimentação de terra); transporte de terra e fechamento do muro da estação elevatória. A previsão é que as obras sejam concluídas ainda em 2023. Também participaram do encontro, Elson Gomes da Silva - Coordenador de Turismo; Odemir Porfírio do Santos - Encarregado Processo Licitatória; Olacir Porfírio dos Santos - Secretário-Geral; Celma Cristina da Silva - Secretária Municipal de Serviço Público; José Mauricio Guiti Tonzar - Engenheiro da Prefeitura; Eraldo Souza e Diego Ferreira - Construtora Concresp.
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