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Segundo o último boletim de casos confirmados da OMS, braço de saúde pública das Nações Unidas, 55.867 contraíram o vírus H1N1 em todo o mundo. Desse total, 238 morreram, o que representa uma taxa de letalidade de 0,42%.
No Brasil, o Ministério da Saúde confirmou 53 novos casos de infecção pela gripe. São 31 ocorrências em São Paulo, 11 no Rio Grande do Sul, 7 em Minas, 2 no Rio, 1 no Ceará, 1 no Distrito Federal e 1 em Goiás. Com isso, o total de casos confirmados da influenza no País subiu de 399 para 452.
Não houve mortes causadas pela doença no País, onde apenas dois casos, ambos do Rio Grande do Sul, inspiram maiores cuidados.
Um é de uma adolescente de São Gabriel que está em tratamento no Hospital Universitário de Santa Maria. Outro é de um motorista de Erechim, que segue sob cuidados intensivos no Hospital São Vicente de Paulo, em Passo Fundo. Ontem esses casos continuavam sendo definidos como "graves" pelos médicos responsáveis.
MONITORAMENTO
Margaret reafirmou a necessidade de monitorar o H1N1. "Sabemos que todos os vírus de gripe são altamente imprevisíveis e têm grande potencial de mutação." É comum que variedades de vírus troquem material genético entre si, com o risco de que uma variedade acabe assimilando os "pontos fortes" de outra.
"Precisamos saber como ele está se comportando no Hemisfério Sul, e ver se o vírus H1N1 e o vírus da gripe comum vão se recompor. Até agora, não detectamos nenhum sinal", disse ela.
"Outro ponto importante é que precisamos monitorar o H1N1 e o H5N1, que é endêmico em alguns países da Ásia e do Oriente Médio. Gostaríamos de saber se houver alguma mudança", acrescentou. "Novamente, não detectamos nenhum sinal de reagrupamento."
Diferentemente da gripe suína, que parece disseminar-se facilmente, mas causa pequeno número de casos graves, a gripe aviária, causada pelo vírus H5N1, não se espalha com facilidade entre humanos, mas tem uma alta taxa de mortalidade.
A diretora da OMS disse que muito esforço vem sendo feito na busca por vacinas, mas que medidas de bom senso podem reduzir o risco de infecção.
"Na prevenção e na redução do risco dessa infecção, é claro que muita atenção foi dada a antivirais e vacinas. Mas não devemos esquecer que existem o que chamamos de medidas não farmacêuticas que são muito eficientes", disse ela. "São medidas simples como não fumar, descansar o suficiente, manter uma dieta balanceada para sustentar um alto nível de imunidade e lavar as mãos frequentemente com água e sabão."
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