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O Hospital Regional Magid Thomé, localizado em Três Lagoas, foi construído com o objetivo de ser uma referência em atendimento de alta complexidade na região da Costa Leste. No entanto, o hospital não está atingindo a meta de atendimentos previstos em contrato assinado entre o governo do Estado e o Instituto Acqua, responsável por sua administração, e está atualmente ocioso. As informações são do JP News.
Durante uma reunião com representantes do Conselho Municipal de Saúde de Três Lagoas, o diretor do hospital, Henrique Schultz, levantou a questão de que o número de vagas liberadas para atendimento na unidade não tem sido preenchido através da Central de Regulação do Estado, e que não sabe o motivo dessa demanda não chegar até o hospital.
Em função disso, uma reunião foi agendada para o dia 6 de abril com todos os secretários municipais de saúde dos 11 municípios da região que têm o Hospital Regional de Três Lagoas como referência para atendimento em alta complexidade, com o objetivo de discutir a situação.
Segundo o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Milton Gomes Silveira, a população de Três Lagoas tinha grandes expectativas com a construção e inauguração do Hospital Regional, esperando que isso acabasse com as grandes filas de espera para realizar procedimentos médicos e evitasse o sofrimento de ter que se deslocar para Campo Grande para ser atendida.
Inaugurado em 23 de junho de 2022, o Hospital regional conta com 116 leitos, clínica geral, clínica cirúrgica, clínica pediátrica, UTI adulto e pediátrica, além de leitos de observação em Pronto Socorro, distribuídos em diversos tipos de atendimentos, como cardiologia, urologia, otorrinolaringologia, cirurgia geral, pediatria, endocrinologia, gastroenterologista, neurologia clínica, oftalmologia, pediatria, pneumologia, entre outros.
Há muitos pacientes que se dirigem diretamente ao Hospital Regional e se queixam de não serem atendidos, mas a unidade só presta atendimento mediante encaminhamento da Central de Regulação. A unidade funciona como Pronto-Socorro para atender casos de urgência e emergência de crianças com mais de 30 dias de vida e até 12 anos incompletos que procuram atendimento livremente. A equipe de reportagem entrou em contato com a assessoria do governo estadual, a qual informou que a Secretaria de Saúde está avaliando a situação.
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