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O município de Birigui é apontado como o terceiro maior produtor de sorgo do Estado de São Paulo, com colheita anual de 9,6 mil toneladas, ficando atrás apenas de Miguelópolis e Itapetininga, com produções de 17.070 mil toneladas e 9,9 mil toneladas, respectivamente.
Embora os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) para os municípios sejam referentes a 2020, é visível na zona rural de Birigui que a cultura cresce ano a ano.
“Fatores naturais que incidem sobre outras culturas como o milho, por exemplo,
e as condições de solo e climáticas tem incentivado o plantio do sorgo nos
últimos anos”, observa o diretor do Departamento de Agricultura e Abastecimento
da Prefeitura de Birigui, Fábio Moreno Martins.
O preço e garantia de mercado é outro fator que tem feito o plantio crescer.
Atualmente a saca de 60 quilos de sorgo é colocada no mercado por uma média de
preço de R$ 62. “O sorgo biriguiense fica basicamente no Estado de São Paulo e
é base para a produção de ração animal em granjas de frango, galinhas
poedeiras, confinamentos de bovinos, fabricação de ração para outros animais”,
disse o diretor do Departamento de Agricultura e Abastecimento.
Martins afirmou que a cultura já é realidade em todos os bairros rurais de
Birigui, sendo mais evidenciada nos bairros do Goulart, Casa de Tábuas,
Taquari, entre outros onde a cultura do milho já foi evidente. Para incentivar
a cultura, a Prefeitura de Birigui tem contribuído prestando assistência
técnica e fornecendo equipamentos agrícolas aos pequenos produtores, pelo
programa Patrulha Rural, o qual tem custo simbólico para subsidiar o
combustível usados pelos equipamentos.
PLANTA RESISTENTE
Com janela ampla de plantio – de fevereiro a abril -, o sorgo tem ciclo que varia de 120 a 150 dias, entre plantio e colheita. “A colheita costuma ocorrer entre julho até o final da primeira quinzena de setembro”, explicou o engenheiro agrônomo, Airton Serra, consultor agrícola e produtor de Birigui.
O profissional apontou que para os próximos dois anos a tendência é de aumento
na produção de sorgo, tanto em Ton/Hectare, quanto em área plantada no
município. “Embora o valor de mercado ainda esteja aquém do esperado pelos
produtores, a expectativa é muito positiva com relação ao aumento nos
investimentos feitos pelas multinacionais visando a produção nacional. O que
irá beneficiar a nossa região”, salientou Serra.
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