Andradina quer parceria do Itesp para levar água a assentamentos

Andradina quer parceria do Itesp para levar água a assentamentos

Foto: Divulgação
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A Prefeitura de Andradina está estudando uma parceria com o Itesp (Instituto de Terras do Estado de São Paulo) para levar água para 227 famílias da região do Timboré utilizando água do rio Tietê.

 O projeto é o de levar a água para um grande reservatório e de lá ser distribuída para os assentamentos daquela região. “Os trabalhadores da agricultura familiar do Timboré buscam uma oportunidade e produzir e viver da sua produção mas que sem água isso não é possível. Lá se tem uma das melhores terras, temos água próxima e abundante e o mais precioso, nós temos pessoas em cima da Terra. Vamos melhorar essas condições para transformar aquela região”, afirmou o prefeito.

O objetivo, segundo o prefeito Mário Celso Lopes (PSDB) é acabar com a sazonalidade da produção que hoje é castigada por longos período de estiagem. Explanada a importância do projeto, que vai causar impacto econômico e social para as famílias, o Coordenador Regional do Itesp, irá levar a proposta de parceria para a diretoria estadual do Itesp.

IRRIGAÇÃO

As 227 famílias dos assentamentos Timboré, Timborezinho e Josué de Castro poderão utilizar um sistema de irrigação com uso de energia fotovoltaica. O complexo sistema de condução da água saindo do Tietê, utilizando a energia do sol e levando a água a um grande reservatório, há uns nove km do rio e de lá distribuída para as propriedades. O projeto viabiliza a produção agrícola no assentamento.

“Sem água não há como se produzir. Vemos a luta dos agricultores que estão a mercê das chuvas para extrair um pouco de produção e vendo as culturas morrerem porque acabou a água. Sem água nossos agricultores não trabalham e não produzem. Com a água é possível voltar a chorar e quem sabe descobrir um novo começo”, disse Mário.

O prefeito ainda mencionou que pela qualidade das terras, entre as mais produtivas que já teve contato, seria possível uma grande produção de frutas, como uvas de mesa e quem sabe até a produção vinícola. “Para tanto é preciso planejamento”, disse.

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