Continua após os destaques >>
O governo do Chile estuda a possibilidade de distribuir uma
terceira dose de reforço de vacina contra a covid-19, anunciou o presidente
chileno nessa terça-feira (22), enquanto o país tenta combater mais uma
onda de infecções, em meio a dúvidas sobre a eficiência da vacina da Sinovac
contra variantes mais transmissíveis do vírus.
O presidente Sebastián Piñera afirmou que especialistas de
saúde estão avaliando estudos científicos para determinar se uma terceira dose
seria necessária, enquanto é iniciada a imunização de adolescentes no
país.
"Como governo, estamos atentos aos problemas
de hoje, mas também precisamos nos antecipar e preparar para enfrentar os
problemas de amanhã", acrescentou.
O Chile depende amplamente da vacina contra a covid-19
desenvolvida pela chinesa Sinovac, a CoronaVac, para executar uma das
campanhas de vacinação mais rápidas do mundo, administrando 16,8 milhões de
doses, além das 3,9 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech e outras
quantidades menores de imunizantes da Cansino Biologics e da AstraZeneca.
Até agora, 78% do público-alvo do Chile tomaram pelo menos
uma dose, e 61% estão completamente vacinados.
O Chile foi um teste importante para a eficácia da vacina da
Sinovac no mundo. Em estudo publicado em abril, a vacina chinesa provou ser
minimamente eficiente na prevenção da doença após a primeira dose. Com
a segunda, o imunizante apresentou 67% de eficácia na prevenção de
infecção sintomática, 85% na prevenção de hospitalizações e 80% na prevenção de
mortes.
Destaques >>
Leia mais notícias em andravirtual
Curta nossa página no Facebook
Siga no Instagram