Como preparar o pet para as temperaturas mais baixas do outono

Médico-veterinário lista cinco problemas mais comuns durante a estação, como doenças respiratórias, pulgas e carrapatos

Lauren Whitaker no Pexels
Lauren Whitaker no Pexels

O dia 20 de março marcou o início do Outono. O período, que traz temperaturas mais baixas, serve também de alerta para os principais cuidados com a saúde dos pets. Por isso, Márcio Barboza, médico-veterinário e gerente técnico da MSD Saúde Animal, separou seis dicas para que os tutores possam aproveitar a época com os animais sem dor de cabeça. Confira abaixo.

"A mudança de clima acarreta diversos problemas para os humanos e isso não seria diferente para os cães e gatos. É muito importante que os donos estejam atentos desde a vacinação até o comportamento do pet, principalmente dos filhotes e idosos, fase em que os cuidados devem ser redobrados pelo fato da imunidade ser mais frágil", explica Barboza.

• Doenças respiratórias

Nessa época do ano, os animais estão suscetíveis a doenças como a gripe canina, também conhecida como Tosse dos Canis, a qual provoca tosse seca e cinomose, doença altamente contagiosa e com alta taxa de mortalidade. Os gatos também têm doenças provocadas por vírus que têm os mesmos sintomas de um resfriado;

De acordo com o médico-veterinário, a única solução para proteger os pets é a vacinação. "A vacina deve ser aplicada anualmente. Uma das formas é por meio da administração intranasal, com aplicação na narina do animal, que é indolor e pode ser feita em filhotes a partir de três semanas de vida. A imunização é conferida rapidamente e por volta de 72h os cães já estão protegidos".

• Carrapatos e pulgas

Os parasitas estão presentes em todas as estações e podem procriar e infestar o animal e o ambiente em que ele vive. Ainda, é importante ficar atento porque pulgas e carrapatos podem ser trazidos pelo próprio tutor para dentro de casa.

"Por isso, é essencial possuir uma proteção completa, que inclui limpeza do local em que o animal vive e - o principal - a utilização de um produto de longa ação para poder cortar o ciclo de vida desses parasitas e conseguir evitar futuras infestações", alerta o especialista.

• Osteoartrose

Doenças crônicas articulares, conhecidas como osteoartrose, e problemas de coluna podem surgir no animal. O tutor deve ficar alerta para perceber se o animal está sentindo dor, dificuldade ao se levantar, coluna arqueada ou se está mancando. Portanto, a ida ao consultório é necessária e o médico-veterinário é o profissional ideal para analisar e indicar o melhor tratamento.

• De olho na hidratação

Hidratação e passeios também merecem atenção especial. Nessa época, é natural que os pets bebam menos água, principalmente os idosos e, com isso, os tutores podem oferecer outros alimentos, como frutas, para incentivar a ingestão. Já os passeios devem ser modificados para horários agradáveis. Com as temperaturas mais altas, a recomendação é passear com o pet durante a manhã ou no final da tarde, já com a chegada do outono, esses horários geram ventos gelados que podem causar resfriados.

• Conselho especial do veterinário

Barboza aconselha os tutores de cães e gatos a realizaram o check-up, consulta realizada de maneira periódica, em média de 4 a 6 meses, para avaliar a saúde do animal. "É com essa avalaição que os profissionais conseguem ver como está o estado do pet e recomendar os cuidados necessários para a prevenção de doenças e tratamento necessário, caso algo esteja errado, de forma personalizada", finaliza.

 

 

Quem pode e quem não pode doar sangue?

Para doar sangue, o voluntário precisa ter uma noite de sono regular no dia anterior (mínimo de seis horas), além de estar alimentado (respeitando-se um jejum de pelo menos duas horas antes da doação). Deve ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos e pesar no mínimo 50kg.

As doações de sangue podem ser feitas a cada 60 dias para homens e a cada 90 dias para mulheres.

Se você tem 16 ou 17 anos também pode ser doador, porém, você vai precisar de uma autorização do seu responsável legal. O processo de doação leva cerca de 40 minutos e a cada doação são retirados 450 ml de sangue de cada doador.

Não podem doar sangue aqueles que se enquadrarem em pelo menos um dos requisitos listados abaixo:

  • Amamentação: até 12 meses após o parto;
  • Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação;
  • Tatuagem e/ou piercing nos últimos 12 meses (piercing em cavidade oral ou região genital impedem a doação);
  • Extração dentária: 72 horas;
  • Apendicite, hérnia, amigdalectomia, varizes: 3 meses;
  • Colecistectomia, histerectomia, nefrectomia, redução de fraturas, politraumatismos sem seqeelas graves, tireoidectomia, colectomia: 6 meses;
  • Transfusão de sangue: 1 ano;
  • Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina;
  • Exames/procedimentos com utilização de endoscópio nos últimos 6 meses;
  • Ter sido exposto a situações de risco acrescido para infecções sexualmente transmissíveis (aguardar 12 meses após a exposição);
  • Ter passado por um quadro de hepatite após os 11 anos de idade (definitiva);
  • Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas (definitiva);
  • Uso de drogas ilícitas injetáveis (definitiva);
  • Malária (definitiva).

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