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O dia 20 de março marcou o início do Outono. O período, que traz
temperaturas mais baixas, serve também de alerta para os principais cuidados
com a saúde dos pets. Por isso, Márcio Barboza, médico-veterinário e gerente
técnico da MSD Saúde Animal, separou seis dicas para que os tutores possam
aproveitar a época com os animais sem dor de cabeça. Confira abaixo.
"A mudança de clima acarreta diversos problemas para os humanos e
isso não seria diferente para os cães e gatos. É muito importante que os donos
estejam atentos desde a vacinação até o comportamento do pet, principalmente
dos filhotes e idosos, fase em que os cuidados devem ser redobrados pelo fato
da imunidade ser mais frágil", explica Barboza.
• Doenças respiratórias
Nessa época do ano, os animais estão suscetíveis a doenças como a gripe
canina, também conhecida como Tosse dos Canis, a qual provoca tosse seca e
cinomose, doença altamente contagiosa e com alta taxa de mortalidade. Os gatos
também têm doenças provocadas por vírus que têm os mesmos sintomas de um
resfriado;
De acordo com o médico-veterinário, a única solução para proteger os
pets é a vacinação. "A vacina deve ser aplicada anualmente. Uma das formas
é por meio da administração intranasal, com aplicação na narina do animal, que
é indolor e pode ser feita em filhotes a partir de três semanas de vida. A
imunização é conferida rapidamente e por volta de 72h os cães já estão
protegidos".
• Carrapatos e pulgas
Os parasitas estão presentes em todas as estações e podem procriar e
infestar o animal e o ambiente em que ele vive. Ainda, é importante ficar
atento porque pulgas e carrapatos podem ser trazidos pelo próprio tutor para
dentro de casa.
"Por isso, é essencial possuir uma proteção completa, que inclui
limpeza do local em que o animal vive e - o principal - a utilização de um
produto de longa ação para poder cortar o ciclo de vida desses parasitas e
conseguir evitar futuras infestações", alerta o especialista.
• Osteoartrose
Doenças crônicas articulares, conhecidas como osteoartrose, e problemas
de coluna podem surgir no animal. O tutor deve ficar alerta para perceber se o
animal está sentindo dor, dificuldade ao se levantar, coluna arqueada ou se
está mancando. Portanto, a ida ao consultório é necessária e o
médico-veterinário é o profissional ideal para analisar e indicar o melhor
tratamento.
• De olho na hidratação
Hidratação e passeios também merecem atenção especial. Nessa época, é
natural que os pets bebam menos água, principalmente os idosos e, com isso, os
tutores podem oferecer outros alimentos, como frutas, para incentivar a
ingestão. Já os passeios devem ser modificados para horários agradáveis. Com as
temperaturas mais altas, a recomendação é passear com o pet durante a manhã ou
no final da tarde, já com a chegada do outono, esses horários geram ventos
gelados que podem causar resfriados.
• Conselho especial do veterinário
Barboza aconselha os tutores de cães e gatos a
realizaram o check-up, consulta realizada de maneira periódica, em média de 4 a
6 meses, para avaliar a saúde do animal. "É com essa avalaição que os
profissionais conseguem ver como está o estado do pet e recomendar os cuidados
necessários para a prevenção de doenças e tratamento necessário, caso algo
esteja errado, de forma personalizada", finaliza.
Quem pode e quem não
pode doar sangue?
Para doar sangue, o voluntário precisa ter uma noite de sono regular no dia anterior (mínimo de seis horas), além de estar alimentado (respeitando-se um jejum de pelo menos duas horas antes da doação). Deve ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos e pesar no mínimo 50kg.
As doações de sangue podem ser feitas a cada 60 dias para homens e a cada 90 dias para mulheres.
Se você tem 16 ou 17 anos também pode ser doador, porém, você vai precisar de uma autorização do seu responsável legal. O processo de doação leva cerca de 40 minutos e a cada doação são retirados 450 ml de sangue de cada doador.
Não
podem doar sangue aqueles que se enquadrarem em pelo menos um dos
requisitos listados abaixo:
- Amamentação: até 12 meses após o parto;
- Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a
doação;
- Tatuagem e/ou piercing nos últimos 12 meses (piercing em
cavidade oral ou região genital impedem a doação);
- Extração dentária: 72 horas;
- Apendicite, hérnia, amigdalectomia, varizes: 3 meses;
- Colecistectomia, histerectomia, nefrectomia, redução de
fraturas, politraumatismos sem seqeelas graves, tireoidectomia,
colectomia: 6 meses;
- Transfusão de sangue: 1 ano;
- Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo
de vacina;
- Exames/procedimentos com utilização de endoscópio nos últimos
6 meses;
- Ter sido exposto a situações de risco acrescido para
infecções sexualmente transmissíveis (aguardar 12 meses após a exposição);
- Ter passado por um quadro de hepatite após os 11 anos de
idade (definitiva);
- Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças
transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças
associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas (definitiva);
- Uso de drogas ilícitas injetáveis (definitiva);
- Malária (definitiva).
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