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O médico pneumologista Álvaro Gradim, presidente da Associação dos Funcionários
Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP), observa que o Dia Mundial de Combate
à Tuberculose, 24 de março, é importante para reforçar a necessidade de
combater a enfermidade. Conforme estimativas da OMS, dois bilhões de pessoas,
ou seja, um terço da população mundial, estão infectadas pelo Mycobacterium
tuberculosis. Nove milhões desenvolverão a doença e dois milhões morrerão a
cada ano.
"Precisamos enfrentar o problema e conscientizar a sociedade sobre a
necessidade de prevenção, inclusive neste momento em que lutamos contra a
pandemia de Covid-19, para a qual a tuberculose é uma das mais graves
comorbidades", pondera o especialista, observando que no Brasil as
estatísticas também são preocupantes. "Nosso país é o 18º com o maior
número de casos de tuberculose em todo o mundo".
Gradim salienta que outro problema no Brasil apontado pela OMS é que cerca de
20% dos doentes não são diagnosticados. Por isso, muitos casos somente são
descobertos após a internação ou até mesmo óbito. "Os principais sintomas
são: tosse pouco produtiva, secreção amarelada, inapetência (falta de apetite)
e febrícula (febre fraca e ligeira) vespertina e noturna com transpiração excessiva,
que se persistirem por mais de duas semanas, é importante procurar um
médico".
O presidente da AFPESP ressalta a importância de uma mobilização permanente
contra a doença, envolvendo o poder público, a sociedade e as famílias. "É
preciso divulgar sempre a questão, para que possamos reduzir a incidência da
tuberculose no Brasil".
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