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O maior telescópio solar da Europa divulgou imagens inéditas do
sol, em close.
“Gregor”, um telescópio operado por
uma equipe de cientistas alemães no Observatório Teide, na Espanha,
obteve novas imagens de alta resolução da intrincada estrutura do
Sol – “as melhores já capturadas por um telescópio europeu”,
como afirmaram os cientistas.
Segundo a CBS News, os novos ângulos permitem que os cientistas estudem os campos magnéticos, convecção, turbulência, erupções e manchas solares com mais detalhes do que nunca.
Agora será possível
estudar detalhes tão pequenos quanto 48 km na superfície do Sol –
uma pequena fração de seu diâmetro de 1392082 km. "É como se
alguém pudesse ver uma agulha perfeitamente afiada em um campo de
futebol", exemplificam os pesquisadores.
O sol está
sujeito a uma série de fenômenos, mas ainda não se sabe muito
sobre seu campo magnético em si. Portanto, as imagens de sua
superfície são cruciais para revelar suas complexidades.
As
fotos mostram detalhes surpreendentes da evolução das manchas
solares (são as áreas temporariamente mais escuras devido à
redução da temperatura da superfície, causada pelo fluxo do campo
magnético), além de estruturas complexas do plasma solar.
“Este
foi um projeto muito emocionante, mas também extremamente
desafiador. Em apenas um ano, redesenhamos completamente a ótica, a
mecânica e a eletrônica para alcançar a melhor qualidade de imagem
possível”, comentou a Dra. Lucia Kleint, que liderou o projeto.
A
pesquisa da equipe foi inicialmente interrompida devido às
restrições impostas pela pandemia do coronavírus, mas os
pesquisadores disseram que estavam ansiosos para voltar ao
laboratório quando as fronteiras da Espanha fossem reabertas, o que
ocorreu em julho.
Ao aprender sobre a atividade magnética
do sol, os cientistas poderão aconselhar melhor sobre como proteger
a tecnologia, como satélites, e o nosso planeta da atividade
solar.
"O projeto foi bastante arriscado porque essas
atualizações de telescópio geralmente levam anos, mas o grande
trabalho em equipe e o planejamento meticuloso levaram a este
sucesso", comemorou a Dra. Svetlana Berdyugina, diretora do KIS.
"Agora temos um instrumento poderoso para resolver
quebra-cabeças no Sol."
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