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O cometa C/2019 Y4 (ATLAS), descoberto no fim de 2019, tem chamado a atenção dos astrônomos por seu brilho incomum. Atualmente passando perto de Marte, ele realizará sua aproximação máxima da Terra no próximo 23 de maio. Se a liberação de grandes quantidades de seus gases voláteis congelados persistir, ele poderá ser visto a olho nu ou com o auxílio de binóculos durante várias semanas. As informações são do History Channel.
Batizado em referência ao telescópio que o descobriu (o ATLAS, no Havaí), o cometa possui uma órbita quase parabólica, o que, segundo os especialistas, contribui para que ele tenha uma luminosidade intensa. Em teoria, ele alcançará sua maior magnitude (5+) por volta do dia 1º de maio. Com esse brilho, a partir dessa data ele provavelmente poderá ser visível da Terra.
Estima-se que inicialmente o cometa poderá ser melhor observado do hemisfério norte. No hemisfério sul, sua visualização deve ser mais propícia após 28 de maio, mas a partir daí seu brilho deve começar a diminuir. Mesmo assim, é possível que ele seja visível até meados de julho.
A maioria dos cometas que já circularam pelo Sistema Solar foram observados por meio de telescópios, pois seu brilho era insuficiente para que fossem vistos a olho nu. Os atrônomos ressaltam que esses astros têm comportamentos bastante imprevisíveis, deixando aberta a possibilidade de seu desaparecimento precoce. Como o C/2019 Y4 (ATLAS) passará muito próximo do Sol, é possível até que ele se desintegre antes de atingir seu brilho máximo, sem que ocorra espetáculo algum.
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