Ministro nega que tenha errado em antecipar encontro de peças de Airbus
Ministro nega que tenha errado em antecipar encontro de peças de Airbus

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O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nessa segunda-feira em São Paulo que não considera erro ter antecipado que as peças encontradas na terça-feira (2) eram do Airbus A 330 da Air France, que caiu no oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo no último dia 31.
"Confesso que depois de 20 anos de vida pública já desenvolvi costas de crocodilo e arrogância de gaúcho", afirmou.
Ao ser questionado na última terça-feira o que o levaria afirmar com certeza que os destroços encontrados à época eram do Airbus-A330 que fazia o voo 447, Jobim afirmou que o fato de o material ter sido encontrado em um raio de 5 km é 'suficiente'.
"Para este efeito [o da identificação do avião] já é suficiente estes 5 km de materiais. Não há como supor que a maré tenha reunido 5 km de material trazido da praia", disse, à época.
Durante um evento dirigido à líderes empresariais realizado hoje num hotel da zona oeste de São Paulo, Jobim afirmou que havia uma diferença de conduta entre o cargo que ocupa e o governo da França.
"O que tinha de ser resolvido era a angústia das famílias", justificou.
Ele disse que ao saber do acidente estava na Namíbia. Jobim disse que antecipou seu retorno e após cinco horas verificando os trabalhos que estavam sendo feito pelas equipes de resgate, decidiu falar a respeito.
"O que se passou era uma tentativa de não se ver o fato e eu me senti seguro de dizer que o Airbus da Air France já havia se despedaçado naquele local. Entretanto as autoridades francesas tinham de ter cautela. "Eu fiz aquilo que tinha de fazer e voltaria a fazê-lo se fosse necessário", afirmou o ministro da Defesa.
Corpos
Jobim criticou o anúncio errado do governo francês da localização de 17 corpos, quando, segundo ele, haviam sido localizados somente 16.
"Os franceses computaram mal e deram informação de um corpo a mais", disse.
Ele deu a entender que ao menos um dos corpos só poderá ser submetido ao exame de DNA pois não tem condições de ser identificado de forma visual. Tanto o é que as equipes não sabem responder de forma preliminar se o corpo é de um homem ou de uma mulher.
Em relação às críticas contra ele, Jobim afirmou que apenas analisa os fatos e só costuma ler o jornal "Le Monde".
"O probelma das críticas faz parte do probelma de tensão, da necessidade de dizer alguma coisa, temos de ter tolerância, paciência para esse tipo de coisas. Eu nunca me abalei com críticas Não me emociono", afirmou.
"Confesso que depois de 20 anos de vida pública já desenvolvi costas de crocodilo e arrogância de gaúcho", afirmou.
Ao ser questionado na última terça-feira o que o levaria afirmar com certeza que os destroços encontrados à época eram do Airbus-A330 que fazia o voo 447, Jobim afirmou que o fato de o material ter sido encontrado em um raio de 5 km é 'suficiente'.
"Para este efeito [o da identificação do avião] já é suficiente estes 5 km de materiais. Não há como supor que a maré tenha reunido 5 km de material trazido da praia", disse, à época.
Durante um evento dirigido à líderes empresariais realizado hoje num hotel da zona oeste de São Paulo, Jobim afirmou que havia uma diferença de conduta entre o cargo que ocupa e o governo da França.
"O que tinha de ser resolvido era a angústia das famílias", justificou.
Ele disse que ao saber do acidente estava na Namíbia. Jobim disse que antecipou seu retorno e após cinco horas verificando os trabalhos que estavam sendo feito pelas equipes de resgate, decidiu falar a respeito.
"O que se passou era uma tentativa de não se ver o fato e eu me senti seguro de dizer que o Airbus da Air France já havia se despedaçado naquele local. Entretanto as autoridades francesas tinham de ter cautela. "Eu fiz aquilo que tinha de fazer e voltaria a fazê-lo se fosse necessário", afirmou o ministro da Defesa.
Corpos
Jobim criticou o anúncio errado do governo francês da localização de 17 corpos, quando, segundo ele, haviam sido localizados somente 16.
"Os franceses computaram mal e deram informação de um corpo a mais", disse.
Ele deu a entender que ao menos um dos corpos só poderá ser submetido ao exame de DNA pois não tem condições de ser identificado de forma visual. Tanto o é que as equipes não sabem responder de forma preliminar se o corpo é de um homem ou de uma mulher.
Em relação às críticas contra ele, Jobim afirmou que apenas analisa os fatos e só costuma ler o jornal "Le Monde".
"O probelma das críticas faz parte do probelma de tensão, da necessidade de dizer alguma coisa, temos de ter tolerância, paciência para esse tipo de coisas. Eu nunca me abalei com críticas Não me emociono", afirmou.