Band | Terça-feira, 22 ago 2017 - 21h00
| Atualizado: Quarta-feira, 10 maio 2023 - 07h36
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Michele Crispim foi a grande campeã da quarta
temporada do MasterChef. Em entrevista nos bastidores da Band, a
cozinheira falou sobre a vitória e revelou se existe ou não amizade entre ela
e Deborah Werneck, segunda colocada da competição.
Veja a entrevista completa:
Como você se sente vendo toda essa torcida por você?
Me senti tão abraçada pelo Brasil inteiro que com certeza eu dei muita atenção
a esse carinho que eu estava recebendo do público. A hashtag #GanhaMichele fala
por mim e tem muita gente aí feliz com a minha vitória, querendo me abraçar e é
para eles esse troféu aqui.
Você acredita que a sua humildade ajudou a vencer o
MasterChef?
Acho que a humildade ajuda qualquer pessoa. Aqui é um é programa para amadores.
Se a pessoa chega aqui com uma postura de profissional, de saber tudo, ela não
vai crescer, então a minha trajetória foi de superação e de crescimento.
Teve algum momento na competição que você pensou em
desistir?
Estar na cozinha do MasterChef é muito difícil. Foram 27 mil
inscritos, então as provas têm um alto nível de dificuldade. Em algumas eu tive
dificuldade, sim, mas sempre tive a humildade de ouvir as críticas dos jurados,
aprender com elas e aos poucos fui confiando em mim, acreditando que seria
possível e hoje estou aqui.
Você disse uma vez que sentiu que poderia chegar à final
depois de vencer a prova da Paola Carosella. Por quê?
Porque foi a minha primeira vitória, foi uma prova de reproduzir uma prato
premiado que não era fácil e eu estava ao lado de competidores muito fortes,
então se eu consegui superá-los naquele momento foi um sinal para mim de que isso
poderia continuar acontecendo. Passei a acreditar mais em mim, não só na
cozinha como em outros aspectos da minha vida. Sempre fui um pouco insegura e
o MasterChef me ajudou a mudar. Ele foi determinante nessa melhora de
postura.
Como foi sua virada no jogo?
Eu comecei o programa bem, tive dois destaques positivos de início e depois
caiu muito o meu rendimento. Eu percebi que o que eu estava estudando não
estava sendo suficiente, então eu acabava a agravação, ia para casa cansada e
cozinhava de novo. Estudava e cozinhava novamente porque eu vi que meus
companheiros eram muito fortes. Acho que essa dedicação fez toda a diferença.
Você sempre acreditou na sua vitória?
Eu estava confiante. Saí satisfeita quando entreguei todos os pratos, com a
sensação de dever cumprido.
Existe amizade entre você e a Deborah?
Eu a admiro muito, tanto que eu arrisquei demais nos meus pratos porque sabia
que ela era muito competente e que iria entregar um bom trabalho. Para mim era
tudo ou nada: ou eu ganhava ou iria perder de lavada e graças a Deus deu certo.
Amizade a gente constrói ao longo do tempo e tenho certeza que se a gente se
encontrar vai ser construída, sim.
Quais são seus planos para o futuro?
Agora eu pretendo me dedicar totalmente à gastronomia, fazer meu curso,
estudar, trabalhar em um bom restaurante para depois ter meu negócio próprio.