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Agora é oficial: o mês encerrado ontem foi julho o mais seco
na capital de São Paulo desde 2008. O Instituto Nacional de Meteorologia
(Inmet) mediu apenas 0,8 mm de chuva nos 31 dias do mês passado, para uma média
de 43,6 mm. Foi o quinto julho menos chuvoso de toda a série histórica,
iniciada em 1943.
E a tendência, apesar da pequena melhora prevista a partir de quinta-feira, é
de mais secura à vista até o final do inverno.
“Os modelos mostraram que seria mais seco em 2017”, disse Helena Turon Balbino,
meteorologista do instituto. “Na quinta, uma frente fria vai passar por aqui,
mas ela traz pouca chuva. Se passar uma outra frente seguida dessa, já encontra
uma atmosfera menos estável e mais propícia a chuva”, disse.
Mas não há perspectiva, por ora, de que essa segunda frente
passe na sequência da primeira.
O que há, por enquanto, é só o alívio previsto para esta semana. Esta
terça-feira e quarta-feira ainda serão dias quentes – as máximas alcançam 25ºC
e 26ºC, respectivamente– e com névoa seca.
Para quinta e sexta, há nuvens no horizonte, literalmente, com possibilidade de
chuvas isoladas nos dois dias.
Reservatórios
A exemplo da chuva na capital, os dois maiores reservatórios que abastecem a
cidade de água tiveram também seu julho mais seco desde 2008.
No sistema Cantareira, foi apenas 2,1 mm, para uma média histórica de 48,7 mm,
segundo dados da Sabesp. Nem nos anos recentes mais agudos de seca, em que foi
necessário usar o chamado volume morto do sistema para manter o fornecimento de
água, foi tão seco (veja quadro).
Já a chuva registrada no Guarapiranga foi de 4,2 mm, ante uma média de 42,2 mm
no mês.
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