Em mais um projeto visionário o ex-prefeito de Andradina e
atual assessor de assuntos de estratégicos da Prefeitura, Jamil Ono, iniciou a
luta para que a região oeste do Estado de São Paulo receba Campus da USP
(Universidade de São Paulo).
Jamil, que tem em sua história política a atuação pelas
batalhas municipalistas, ocupa o cargo de conselheiro dentro da APM (Associação
Paulista de Municípios). E foi dentro da entidade que ele ganhou o primeiro e
grande apoio.
O presidente da APM, Carlos Cruz, demonstrou total interesse
e prometeu encampar a batalha por entender que é justa para o desenvolvimento e
formação universitária nesta região do Estado.
“É muito satisfatório quando recebemos missões como esta do
nosso conselheiro Jamil Ono e assim podermos trabalhar em sonhos possíveis que
buscam o interesse de toda uma região”, comentou Cruz. “A formação
universitária representa um investimento em pessoas e traz frutos para que gerações
futuras tenham maiores oportunidades”, completou.
O presidente da APM gostou tanto da ideia que abriu espaço
para Jamil defender a tese e colocar o assunto em votação dentro do 61º
Congresso Estadual de Municípios que acontece de 24 a 28 de abril em Campos do
Jordão. Caso a proposta seja aprovada no congresso, a abertura do Campus da USP
fará parte da carta da APM que será entregue oficialmente ao governador do
Estado, secretário da Educação de São Paulo e à reitoria da universidade.
Entre as considerações para levantar esta bandeira, Jamil
fez um mapeamento e constatou que em toda a região Oeste do Estado e até no
extremo noroeste não existe nenhum campus da Universidade de São Paulo.
Conforme o levantamento, a unidade mais próxima fica na cidade
de Bauru. Sendo assim corredores importantes da região oeste e noroeste do
Estado não possuem unidades da USP como o de Araraquara passando por São José
do Rio Preto até Santa Fé do Sul e Ilha Solteira; o de Lins à Andradina e
Castilho; de Marília à Panorama e, o partindo de Ourinhos até Presidente
Epitácio e Teodoro Sampaio.
“As características da nossa economia regional indicam que a
instalação de um campus da USP viria colaborar para o desenvolvimento, pois com
o estudo universitário vem à elaboração de projetos que possibilitam alavancar as
necessidades com maior aproveitamento do território para um avanço regional”,
ressaltou Jamil.
Entre as especificidades regionais elencadas para justificar
a abertura de Campus da USP nestas regiões do Estado, Jamil ressalta também que
os municípios precisam buscar alternativas por serem os mais impactados com a
guerra fiscal nas divisas com os estados do Mato Grosso do Sul e Paraná, mas
que tem características ímpares de crescimento por possuírem uma longa área de
agricultura familiar, três usinas hidrelétricas, rodovias, hidrovias e
ferrovias, além ainda ter em seu traçado o gasoduto Brasil-Bolívia e de ficar
próxima ao maior centro de celulose do País.
“O investimento em educação pode representar um
desenvolvimento sustentável para estas regiões oeste e noroeste, que no mapa do
Estado, estão entre as que mais precisam de políticas de crescimento”,
finalizou Jamil Ono.