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A estação mais seca do ano, o outono, tem início nesta
segunda-feira com uma boa notícia: reservatórios de água mais cheios.
Dos mananciais monitorados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São
Paulo (Sabesp), seis ampliaram sua capacidade graças as chuvas que atingiram a
capital no verão. Entre 21 de dezembro e domingo (19), o índice pluviométrico
registrado pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da prefeitura,
foi de 718,4 mm. O recorde histórico registrado pela companhia, que passou a
medir as chuvas em 1995, é de 922,4 mm.
O sistema Cantareira, que fornece água para as zonas norte,
leste e oeste, e que já chegou a operar com apenas 3% de sua reserva técnica em
outubro de 2014, começou o verão com 45,8% de sua capacidade e hoje opera com
65,6%, sem o volume morto. O Alto Tietê, que atende a zona leste e também
chegou a um nível crítico no ápice da crise hídrica, foi outro que subiu:
passou de 43,2% em dezembro último, para 55,3% nesse domingo
Segundo Marco Antônio Lopez Barros, superintendente de produção de água da
Sabesp, as chuvas ajudaram a melhorar os níveis de água, e a população também
contribuiu. “Medidas como a redução do desperdício e o consumo consciente
prevaleceram mesmo após a crise hídrica e contribuíram para o cenário atual.”
A Sabesp informa que ainda está reduzindo a pressão da água
fornecida para alguns bairros da cidade durante as madrugadas.
Economia continua
Apesar dos índices de chuvas diminuírem gradativamente até o fim do outono e,
com isso, contribuírem para a baixa dos mananciais, a Sabesp acredita que o
fornecimento não será um problema para a população. “Os sistemas continuam em
alta até abril e o tempo será mais seco, mas nada fora do padrão. Vale
continuar com a economia.”
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