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O Exército já está na Grande Vitória, no Espírito
Santo, nesta terça-feira e 1.200 homens da Força Nacional são esperados para
atuar em todo o Estado.
Pelo quarto dia seguido, não há policiais nas ruas por causa
de um protesto por melhores salários, além do pagamento de benefícios.
Desde a paralisação na última sexta-feira, mais de 60
homicídios foram registrados no Estado e o Departamento Médico Legal de Vitória
suspendeu o recebimento de corpos diante da superlotação.
Assaltos e saques a diversas lojas também tem acontecido.
Com medo, a população tem ficado em casa e as ruas, desertas. Mais uma vez,
escolas e unidades de saúde não abrem.
Prejuízo no comércio
Cerca de 200 estabelecimentos do Espírito Santo já sofreram
saques. Segundo o presidente da Federação do Comércio do estado, José Lino
Sepulcri, o prejuízo já chega perto dos R$ 5 milhões.
O valor perdido sobe ainda mais se forem contabilizados o
período de portas fechadas: R$ 8 milhões
Ônibus voltam a circular no Estado
Nessa segunda-feira, o Sindicato dos Rodoviários do Espírito
Santo informou à Rádio BandNews FM que a circulação de ônibus no
estado foi interrompida a partir das 16h.
Por volta das 10h30 desta terça-feira, os veículos voltaram
a circular na Grande Vitória com 40% da frota. O serviço, entretanto, será
prestado só até as 19h. Segundo o Sindicato dos Rodoviários do Espírito Santo,
o serviço não funciona por completo por causa da baixa demanda de passageiros
nas ruas.
A medida foi tomada para garantir a segurança dos
motoristas, cobradores e usuários.
Protesto
Os parentes dos PMs bloquearam, nesse sábado, a saída
de viaturas nos batalhões para reivindicar aumento salarial, pagamento de
auxílio-alimentação, periculosidade, insalubridade e adicional noturno. Eles
também denunciam a frota sucateada e a falta de perspectiva de carreira na
Polícia Militar do Espírito Santo.
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