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O secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e
Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações,
Jailson de Andrade, disse hoje (6) que o Brasil precisará aumentar o
investimento em ciência se quiser se destacar internacionalmente nessa área. “O
atual orçamento do MCTIC está no mesmo nível de 2001”, disse Andrade durante
debate na 68ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
(SBPC), em Porto Seguro (BA).
A meta do ministério, estabelecida na Estratégia Nacional de
Ciência e Tecnologia, é que até 2019, o volume de recursos destinado para
ciência, tecnologia e inovação seja de 2% do Produto Interno Bruto (PIB). O
valor é o mínimo necessário para que o Brasil possa competir com os grandes
players mundias, segundo o ministério.
Dados da pasta relativos a 2013 mostram que o Brasil investe
o equivalente a 1,66% do PIB em ciência e tecnologia, o que coloca o país em
70º lugar no Global Innovation Index (Índice Global de Inovação).
Lançada em maio, a Estratégia Nacional de Ciência e
Tecnologia foca em 11 áreas: aeroespacial e defesa; água; alimentos; biomas e
bioeconomia; ciências e tecnologias sociais; clima; economia e sociedade
digital; energia; nuclear; saúde; e tecnologias convergentes e habilitadoras.
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