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Devido ao crescimento significativo dos casos de dengue no
Brasil, o Ministério da Saúde divulgou novos dados do Levantamento Rápido de
Índices para Aedes aegypti (LIRAa). A pesquisa revela que 199 municípios
brasileiros estão em risco de novas epidemias da doença.
O estudo analisou 1.792 cidades e considerou como em situação
de risco aquelas onde mais de 4% das residências tinham larvas do mosquito Aedes
aegypti. Para municípios em que a incidência foi entre 1% e 3,9%, ficou
estabelecido o estado de alerta.
Entre as capitais brasileiras, apenas Rio Branco aparece
entre as cidades em situação de risco. No entanto, outras sete estão em
alerta, sendo elas Aracaju, Belém, Cuiabá, Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro
e São Luís.
O LIRAa apontou, ainda, que 928 cidades são consideradas
satisfatórias, entre elas as capitais Belo Horizonte, São Paulo, Brasília e
Curitiba. Ainda assim, vale lembrar que essa situação pode mudar, especialmente
durante períodos de chuva, em que o acúmulo de água parada é maior.
Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da
Saúde, foram 1,5 milhão de casos de dengue no país só até a metade de
novembro de 2015, representando um crescimento de 176% em comparação com o ano
passado. Além disso, já são 881 óbitos causados pela doença, número
79% maior que em 2014.
Outra prova de que o país passa por uma situação delicada
com a dengue é que, em comparação a 2013, ano em que houve uma epidemia da doença,
já há um aumento de 7% nos registros de indivíduos infectados.
Autoridades alertam à população sobre a importância da
conscientização acerca do problema. O ministro da Saúde, Marcelo Castro,
pediu a mobilização da sociedade e dos agentes públicos no combate à
proliferação do mosquito transmissor.
Outros perigos do Aedes aegypti
Além do aumento preocupante dos casos de dengue, o mosquito
Aedes aegypti também está associado à transmissão de outras doenças. Hoje
o Brasil contabiliza 17.131 supostos casos de chikungunya, sendo que 6.724 já
foram confirmados.
Enquanto isso, a febre zika, embora seja considerada
mais branda, também causa insegurança, especialmente entre as gestantes. A
infecção pelo vírus está sendo investigada como motivo para a microcefalia,
uma malformação do crânio em bebês recém-nascidos. Desde agosto, já são 739
casos da anomalia.
Entre as medidas para controlar os casos de dengue
e demais doenças, evitando uma epidemia, estão:
- Eliminação de todos os focos de água parada
- Fechamento de caixas d'água
- Uso de areia nos pratos de plantas
- Troca periódica da água de aquários e vasos de flores.
O combate ao mosquito é uma tarefa que exige o comprometimento de
toda a sociedade. Apenas com a colaboração conjunta será possível eliminar o Aedes
aegypti e cessar a contaminação dos vírus..
Quais medidas você segue para prevenir a dengue? Conte para
nós! Aproveite para alertar vizinhos e familiares sobre a importância do
engajamento de toda a população. E não esqueça de acompanhar outras dicas de saúde aqui
no Vivo Mais Saudável.
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