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O prefeito Jamil Ono (PT) confirmou nesta segunda-feira (23)
que o Governo de Andradina vai iniciar o processo para instalação de Serviços
Residenciais Terapêuticos (SRT), junto ao Centro de Atenção Psicossocial Álcool
e Drogas (CAPS AD Regional e Saúde Mental) ligado a Secretaria de Saúde.
Jamil, acompanhado do vice-prefeito Dr. Charles Kobayashi,
esteve reunido com a agente técnico de Saúde da Área de Saúde Mental DRS II
Araçatuba, Leila Dias Molinari e com a técnica de Inspeção da Vigilância
Sanitária do Estado, Edneia Caetano. Acompanhou também o Secretário de Saúde,
Ari Guimarães Soares, a coordenadora do CAPS, Maria José dos Santos, a
Zezé, e assessor Haruo Kojo.
Conforme visita do prefeito Jamil anteriormente ao
Ministério da Saúde, em Brasília, foi solicitado ao Governo de Andradina que
ofereça também o serviço de Residência Terapêutica, já que o Governo Federal
está preocupado com o fechamento de hospitais psiquiátricos nos grandes centros
do Estado de São Paulo. Anualmente o Ministério tem repasses de mais de R$ 1
milhão na Saúde Mental do Governo de Andradina.
“Já está iniciado o processo para este importante
serviço à população, com a mesma qualidade da referencia regional que já
encontramos no CAPS AD Regional e Saúde Mental, que hoje também atende o
município de Nova Independência. A ideia é garantir direitos como moradia,
lazer e educação com toda segurança para quem recebe este tipo de tratamento”, comentou
Jamil.
A medida será benéfica ao município, já que além de oferecer
recurso para instalação da estrutura e custeio de despesas, o Ministério da
Saúde paga cerca de R$ 1.200,00 por cada paciente em tratamento. Além de
reabilitar e inserir pessoas com transtornos mentais na sociedade, as
Residências Terapêuticas favorecem o exercício dos direitos humanos.
“Os SRT são moradias que acolhem pessoas egressas de
internações psiquiátricas com duração de dois anos ou mais, que possuem
transtornos mentais e não têm familiares ou suporte social. Permitir que os
moradores visitem seus amigos, participem da organização da casa e possam
conversar com todas as pessoas promovem uma inclusão social”, destaca Dr.
Charles.
“O objetivo dar uma nova identidade social e os direitos
humanos perdidos durante longos períodos de internação de pacientes com
transtornos mentais e estratégias que favoreçam a reabilitação psicossocial dos
mesmos”, comentou o secretário Ari.
Leila Molinari confirmou a homologação da Saúde Mental como
CAPS I. Como o Governo de Andradina já tem estrutura, com equipe técnica
multidisciplinar, para ser classificado como CAPS II, este processo também será
iniciado em breve.
Na prática além do tratamento de transtorno mental para
adultos, com o CAPS II o Governo de Andradina quer oferecer o serviço ao
público infantil. A coordenadora Zezé, explica que o atendimento infantil já
vai ser realizado aos poucos. “O atendimento já vai ser feito durante um dia da
semana a quem busca o tratamento infantil”, comentou Zezé.
O CAPS AD e Saúde Mental conta com uma equipe
multidisciplinar composta por uma psiquiatra, um clínico geral, enfermeiras,
auxiliares de enfermagem, psicólogas, terapeuta ocupacional, uma assistentes
sociais, artesã, educador físico, auxiliar administrativa, digitadora, segurança
e ajudante.
O Governo de Andradina já capacitou mais de 30 profissionais
dentro do "Projetos de Percursos Formativos na RAPS (Rede de
Atenção Psicossocial): Intercâmbio entre experiências e supervisão
clínico-institucional", com recursos do Governo Federal de cerca de
R$ 300 mil.
“O paciente recebe atendimento médico e terapêutico através de grupos montados, inclusive contra o tabagismo seguindo um método do Ministro da Saúde do Governo Federal que ganhou um prêmio internacional”, completa Zezé.
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