A Polícia Ambiental aplicou uma multa de R$ 360 mil para a
empresa que seria a responsável por um incêndio na área do antigo IPA, em São
José do Rio Preto. Documentos da construtora, foram encontrados queimados
no local e um funcionário disse à polícia que colocou fogo nos papéis a
pedido dos superiores. As chamas consumiram uma grande área na segunda-feira
(3), equivalente a 100 campos de futebol. As
informações são do porta G1/TV Tem.
Os responsáveis pela empresa, que não teve o nome divulgado,
vão responder por crime ambiental, além de pagar a multa. O Ministério Público
vai investigar os danos ambientais causados no local e saber se as entidades e
órgãos responsáveis pela área estão cumprindo as medidas exigidas em 2013 para
evitar que os incêndios aconteçam. “Há dois anos conversamos com as entidades
que receberam a área depois da desativação do IPA e cobramos medidas
preventivas, como manter o local limpo, vegetação baixa, ter vigilantes no
local. Agora esse incêndio pode mostrar que as medidas não estão sendo tomadas
ou não são mais suficientes”, diz o promotor.
Os bombeiros trabalharam durante cinco horas para controlar
o incêndio. Um avião agrícola contratado pela Defesa Civil ajudou no combate as
chamas. “Pedimos conscientização das pessoas, mesmo porque tivemos 100 mil
litros de água consumidos para apagar as chamas e esse período também temos a
falta de água como problema. Gastamos toda essa água para combater o incêndio
que poderia ser evitado, além da poluição gerada”, afirma a Tenente do Corpo de
Bombeiros Lidiara Lenarduzzi.
De acordo com a Tenente, o tempo seco de inverno e o vento
facilitam as queimadas, por isso, é preciso redobrar a atenção e qualquer
faísca pode provocar um incêndio. “Atear fogo já é crime e é importante ter a
consciência de não utilizar o fogo para limpar pastos ou terreno”, diz a Tenente.