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O Cartório Eleitoral da 9ª zona, de Andradina, inicia no mês
de outubro o cadastramento dos eleitores nas urnas eletrônicas com biometria. A
informação foi confirmada pela chefe substituta do cartório eleitoral, Maira
Cristina Vendramin. Os eleitores dos quatro municípios de jurisdição da 9ª Zona
- Andradina - Castilho - Murutinga do Sul e Nova Independência, serão
convocados a comparecerem ao cartório para a coleta das digitais. As informações são do Jornal O Liberal Regional.
Maira Cristina não soube informar se as urnas já serão utilizadas na eleição de
2016 quando os eleitores votarão para prefeito e vereador. "Os kits já
chegaram. Agora o Tribunal Regional Eleitoral irá treinar os serventuários que
irão ser mobilizados para a coleta das digitais", informou a chefe do
cartório.
O equipamento é parecido com a urna eletrônica comum, mas tem como diferencial
um dispositivo que lê as impressões digitais da pessoa para evitar fraudes na
identificação.
Identificação
digital
Em 2008, o TSE iniciou um projeto piloto que utilizava o sistema biométrico de
identificação dos eleitores. O sistema identifica as impressões digitais de
cada um, o que afastaria a possibilidade de fraude durante a votação. Pela
biometria, é o próprio eleitor quem libera a urna eletrônica para votar. "Não
há duas digitais iguais no mundo. Esse é um dispositivo altamente preciso e
confiável para a identidade do cidadão, tornando qualquer tipo de documento de
identificação secundário", afirmou Maira. Segundo o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), o objetivo é alcançar 100% do eleitorado até 2018.
Nas seções eleitorais que utilizarem a biometria, o eleitor deverá posicionar o
dedo sobre o sensor biométrico, para identificação - sendo dispensada a
assinatura do eleitor na folha de votação.
Na hipótese de problemas com o sistema biométrico, o mesário deverá verificar a
foto constante no caderno de votação para só então autorizar o registro do
voto.
SEGURANÇA
Segundo o TSE, testes já foram realizados por uma equipe especializada e nem
mesmo hackers conseguiram invadir ou danificar o sistema. O software da urna é
composto de uma versão do sistema Linux, criada por uma empresa autorizada.
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