EUA têm 1º morte por gripe suína; vírus chega a mais 3 países

EUA têm 1º morte por gripe suína; vírus chega a mais 3 países

O diretor do Centro de Controle de Doenças dos EUA, Richard Bresser, confirmou nesta quarta-feira, 29, a primeira morte nos Estados Unidos por causa do novo vírus H1N1 da gripe suína: uma criança de um ano e 11 meses que morreu no Estado do Texas.

É a primeira morte por gripe suína registrada fora do México, país mais afetado pelo surto da doença. A autoridade não deu mais detalhes sobre o caso. Autoridades dos EUA confirmaram 65 casos de gripe suína, a maior parte deles suave.

Mais países afetados

Alemanha, Áustria e Costa Rica entraram para a lista de países com casos registrados de gripe suína. As autoridades alemãs confirmaram que três pessoas foram infectadas com a doença. Dois dos pacientes voltaram recentemente de uma viagem ao México, onde teria começado o atual surto da doença.

O ministério da Saúde austríaco também confirmou que uma mulher de 28 anos ficou doente após voltar de uma viagem à Guatemala, que teve escala no México. Ela está internada, mas passa bem. Nas primeiras horas desta quarta-feira, a Costa Rica também confirmou dois casos da gripe suína.

Além do México, país com maior número de doentes, e EUA, o vírus atingiu também Canadá, Espanha, Reino Unido, Nova Zelândia e Israel.

Novos casos confirmados

Nesta manhã, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, anunciou que mais três casos da gripe suína foram registrados no Reino Unido. Uma pessoa ficou doente em Londres, outra em Birmingham e uma terceira na cidade de Torbay. Todas foram medicadas e têm respondido bem ao tratamento.

O número de infectados na Nova Zelândia subiu de 11 para 14. Apenas uma delas não estava em um grupo de estudantes que viajou recentemente para o México, mas também voltou recentemente da América do Norte. Os doentes estão respondendo bem ao tratamento.

OMS se reúne

Diante da proliferação de casos da gripe suína, a Organização Mundial da Saúde acaba de anunciar que está convocando para hoje ainda em Genebra uma reunião extraordinária do comitê de emergências de pandemia.

Segundo o porta-voz da OMS Dick Thompson, o objetivo do encontro será o de discutir o que fazer diante do novo cenário. Uma das possibilidades seria elevar o nível de alerta mundial para 5, em uma escala de 1 a 6. Na prática, isto significaria o reconhecimento de que há uma pandemia, de que governos precisam passar a comprar estoques de remédios e que fabricantes de vacinas devem acelerar a produção.

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