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O Governo de Andradina através da Vigilância Epidemiológica Municipal ligada à Secretaria Municipal da Saúde e Higiene Pública começa na próxima terça-feira (03) a Campanha de Combate à Tuberculose. As medidas fazem parte da comemoração ao Dia Mundial de Combate à doença celebrado em 24 de março.
A campanha vai até o dia 15 de março. O objetivo é orientar a população e proporcionar a realização de exames que identifiquem os portadores, indicando o tratamento e prevenindo a transmissão da doença.
O trabalho desenvolvido na cidade de Andradina vem sendo reconhecido no Estado. Em 2014, o Governo de Andradina recebeu moção honrosa pelo Programa Estadual de Tuberculose de São Paulo devido ao desempenho na intensificação na busca de casos da doença.
“Dentro da programação está a busca ativa do sintomático respiratório (individuo com tosse há mais de duas semanas), detectar casos suspeitos de tuberculose, realizar o exame baciloscópico, fazer o diagnóstico e proceder o tratamento e investigação de contatos”, destaca Sandra Gomes, responsável técnica da vigilância epidemiológica.
O Dia Mundial de Combate à Tuberculose tem grande significado em Andradina. O tratamento supervisionado deve atingir pelo menos 85% de taxa de cura. Neste contexto, Andradina se posiciona de forma honrosa, mantendo a meta dentro do indicador da taxa.
Andradina é reconhecidamente certificada na intensificação de busca de casos com a obtenção de 100% da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde.
“O mérito é conferido aos Agentes Comunitários de Saúde de todo o município que se empenharam em realizar a busca ativa dos sintomáticos respiratórios nas áreas de sua abrangência”, destaca a secretária da pasta, Cassia Miguel.
“Esta busca deve ter continuidade no decorrer de todo o ano e não somente no período de campanha e pode ser promovida por qualquer profissional de saúde, inclusive no interior das unidades”, completa a secretária.
Entre as principais causas do contágio estão à alta densidade populacional e alimentação de baixa qualidade nutricional, somadas à falta de informação sobre a doença. O tratamento da maioria dos casos tem duração de seis meses. A redução dos casos detectados até 2015 é um dos requisitos brasileiros dentro dos Objetivos do Milênio, definidos no ano 2000 pela ONU.
O maior problema para a cura da doença é o abandono do tratamento antes de seis meses.
“A pessoa toma os remédios, para de tossir e de sentir os sintomas. Então abandona o tratamento. Só que quando você para com o antibiótico a doença volta de outra forma, resistente àqueles remédios”, alerta a secretária.
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