Governo reduz impostos para geladeira, máquina de lavar, tanquinho e fogão
Governo reduz impostos para geladeira, máquina de lavar, tanquinho e fogão

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Em mais uma medida de desoneração para estimular as vendas, o governo federal reduziu nesta sexta-feira o IPI (Imposto de Produtos Industrializados) para a chamada linha branca: geladeiras, fogões, máquinas de lavar e tanquinhos.
As alíquotas do IPI, assim, vão de 15% para 5% para as geladeiras, de 5% para 0% nos fogões, de 20% para 10% para as máquinas de lavar, e de 10% para 0% para os tanquinhos. As mudanças saem no "Diário Oficial" da União de amanhã e valerão por três meses.
Segundo o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, os fabricantes destes produtos já demitiram cerca de 2.000 trabalhadores no período entre outubro do ano passado, após o agravamento da crise, até fevereiro. O contingente de mão de obra do setor foi de 36.505 para 24.478 pessoas.
Segundo Paulinho, a medida pode fazer o setor retomar as vagas e "ainda contratar mais". Ele lembrou ainda que para cada trabalhador das fábricas de produtos de linha branca, existem, em média, nove vagas indiretas na cadeia produtiva.
Ele acrescentou ainda que o setor tem um compromisso verbal de não demitir durante o período de vigência da medida.
Mais cedo, o Ministério da Fazenda já havia ampliado a lista de materiais de construção que terão isenção de IPI nos próximos três meses. A nova lista inclui mais seis tipos de produtos, entre eles impermeabilizantes, revestimentos cerâmicos, cadeados e registros de gaveta. A isenção vale até 16 de julho.
Além de carros, caminhões e ônibus, o governo já reduziu também a tributação de motos e de materiais de construção na tentativa de impulsionar a economia. O pacote total de desonerações fiscais prevê queda de R$ 1,675 bilhão no recolhimento de tributos.
Para compensar a redução na arrecadação, o governo anunciou uma primeira rodada de elevação de IPI e PIS/Cofins sobre cigarros e estuda novo aumento de impostos sobre o setor tabagista.
As alíquotas do IPI, assim, vão de 15% para 5% para as geladeiras, de 5% para 0% nos fogões, de 20% para 10% para as máquinas de lavar, e de 10% para 0% para os tanquinhos. As mudanças saem no "Diário Oficial" da União de amanhã e valerão por três meses.
Segundo o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, os fabricantes destes produtos já demitiram cerca de 2.000 trabalhadores no período entre outubro do ano passado, após o agravamento da crise, até fevereiro. O contingente de mão de obra do setor foi de 36.505 para 24.478 pessoas.
Segundo Paulinho, a medida pode fazer o setor retomar as vagas e "ainda contratar mais". Ele lembrou ainda que para cada trabalhador das fábricas de produtos de linha branca, existem, em média, nove vagas indiretas na cadeia produtiva.
Ele acrescentou ainda que o setor tem um compromisso verbal de não demitir durante o período de vigência da medida.
Mais cedo, o Ministério da Fazenda já havia ampliado a lista de materiais de construção que terão isenção de IPI nos próximos três meses. A nova lista inclui mais seis tipos de produtos, entre eles impermeabilizantes, revestimentos cerâmicos, cadeados e registros de gaveta. A isenção vale até 16 de julho.
Além de carros, caminhões e ônibus, o governo já reduziu também a tributação de motos e de materiais de construção na tentativa de impulsionar a economia. O pacote total de desonerações fiscais prevê queda de R$ 1,675 bilhão no recolhimento de tributos.
Para compensar a redução na arrecadação, o governo anunciou uma primeira rodada de elevação de IPI e PIS/Cofins sobre cigarros e estuda novo aumento de impostos sobre o setor tabagista.