Agentes penitenciários aprovam fim da revista íntima
Agentes penitenciários aprovam fim da revista íntima

Continua após os destaques >>
Apesar de ter se manifestado contra a recente suspensão da revista íntima nos presídios paulistas, membros do Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo) aprovam a lei que põe fim a este tipo de verificação a partir de fevereiro do ano que vem.
A suspensão valeu apenas durante um final de semana de agosto e foi restabelecida até que a norma seja regulamentada. A SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) voltou atrás após levante dos sindicatos que representam os agentes penitenciários, que se disseram em perigo.
O coordenador regional do Sifuspesp, Fábio César Ferreira, garante que não existe contradição nenhuma nos posicionamentos da entidade de classe, já que a lei prevê a instalação de scanners e aparelhos de raio-X antes da suspensão na vistoria, também chamada de revista vexatória. "Com estes aparelhos, a entrada de materiais ilícitos dentro das unidades prisionais se tornarão praticamente impossíveis. Isso significa mais segurança para todos", aponta o coordenador.
Sendo assim, por que motivo no mês passado o sindicato se manifestou contra a antecipação da entrada em vigor da norma? Ferreira esclarece: "Por enquanto, as unidades ainda não estão preparadas. Elas contam apenas com detectores de metal. Então, por enquanto, a revista íntima ainda é fundamental", diz. Prova disso é a quantidade de drogas e celulares que ainda são encontrados durante o procedimento.