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A Polícia Civil informou que atiradores de elite foram posicionados e aguardam autorização para disparar contra o homem que invadiu o hotel Saint Peter no centro de Brasília na manhã desta segunda-feira (28) e fez um mensageiro de refém. A corporação não quis informar o número de atiradores ou o total de policiais envolvidos na operação.
O funcionário teve um colete
supostamente com dinamite envolvido ao corpo. "Temos 98% de certeza de que
são explosivos", disse o delegado Paulo Henrique Almeida. Nas imagens do
refém, é possível ver que o colete tem uma fileira de objetos cilíndricos. Se for
mesmo dinamite, a carga tem capacidade para danificar a estrutura do hotel,
segundo a polícia.
"Ele nos deu um prazo para atender as exigências dele – saída da Dilma,
extradição de Cesare Battisti e aplicação efetiva da Lei da Ficha Limpa – e
esse prazo está acabando. Ele disse que vai explodir, caso não o
atendamos." Almeida afirmou que não vai dizer qual é o prazo dado pelo
sequestrador, mas informou que é inferior a seis horas.
De acordo com testemunhas, o
sequestrador fez o check-in por volta das 8h30. Às 8h40, subiu para o 13º andar
e bateu de quarto em quarto mandando os hóspedes descerem e informando que se
tratava de uma ação terrorista.
Um publicitário de Ribeirão Preto (SP) que está no DF a trabalho conta que foi
abordado pelo homem às 8h40. "Ele bateu na porta do meu quarto e mandou
juntar todas as coisas e descer. Estava armado e com o mensageiro já algemado,
cheio de bombas no corpo", diz.
Segundo o publicitário, que não quis se identificar, o homem passou em todos os quartos mandandos os hóspedes descerem. O publicitário desconfiou que fosse um assalto. "Depois, enquanto eu terminava de juntar as coisas, ele voltou no meu quarto e disse que não era roubo nem nada, era terrorismo. Que ele não estava brincando."
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