Detentos seguem proibidos de sair das celas em Valparaíso
Os detentos da Penitenciária de
Valparaíso seguem sem ter banho de sol desde o último dia 9, quando um agente
ficou ferido após explosão dentro da unidade prisional. Todos os
1.651 presos que integram os quatro pavilhões estão proibidos pela direção da
unidade de deixarem suas celas e receberem os "jumbos" - alimentos e
produtos de higiene enviados por familiares - durante um mês, ou seja, até 9 de
outubro.
A informação é da Defensoria Pública de Araçatuba, que recentemente pediu a
intervenção do juiz corregedor Henrique de Castilho para que a punição coletiva
fosse suspensa. O magistrado ainda não se manifestou, apesar de a solicitação
ter sido feita há quase duas semanas.
A informação dada pelo cartório da 3ª vara de Execução Criminal de Araçatuba é
que o juiz aguarda a manifestação do Estado sobre o assunto para se posicionar.
Na época do pedido feito pela Defensoria, Castilho adiantou à reportagem da Folha
da Região que não via punição coletiva no caso.
SANÇÕES
Questionada sobre o assunto na ocasião, a SAP (Secretaria da Administração
Penitenciária) limitou-se a informar que a não existia nenhum "problema
interno de segurança e disciplina".