'Já passou, não vou olhar para trás', diz menino atacado por tigre

'Já passou, não vou olhar para trás', diz menino atacado por tigre

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O menino de 11 anos atacado por um tigre no zoológico de Cascavel, no Paraná, afirma que já deixou o acidente para trás. Em sua primeira entrevista, concedida ao Fantástico, Vrajamany Fernandes Rocha diz que não culpa nem o animal e nem seu pai, Marcos do Carmo Rocha, que o acompanhava no zoológico, pelo ataque. "Fui eu que coloquei a mão na jaula", afirma o garoto. No ataque, ele teve o braço dilacerado pelo tigre. Internado em estado grave, ele foi submetido a uma cirurgia e teve o braço amputado. O zoológico descartou sacrificar o tigre evoltou a exibir o animal poucos dias depois do ataque. 

 

Vrajamany diz que não estava com medo e não pensou que o tigre pudesse atacá-lo ao ultrapassar a cerca de segurança da jaula do animal e colocar o braço entre as grades. O menino afirma que começou a escalar a jaula para chamar a atenção do animal. "Queria que ele chegasse perto", disse.

 

Depois do ataque, o garoto foi levado a um hospital, onde ficou internado até a última quinta-feira. "Na ambulância, eu já sabia que iam cortar meu braço", afirma o menino. Os médicos que o atenderam no Paraná identificaram duas mordidas, uma na mão direita e outra na altura da axila.

 

Vrajamany também defende o pai. "O meu pai não teve culpa. Ele não sabia que ia acontecer." Marcos foi chamado para depor pela segunda vez na última sexta-feira, mas não deu novas informações sobre o caso para a Polícia Civil do Paraná, que investiga de quem é a responsabilidade pelo ataque.

 

Investigação — O delegado responsável pelo caso, Denis Merino, afirmou na quinta-feira que poderia indiciar o pai do garoto pelo crime de lesão corporal grave. Segundo o delegado, o pai afirmou durante o primeiro depoimento que não percebeu que o garoto se aproximava do tigre porque estava ocupado com o irmão mais novo de Vrajamany, de 3 anos. Testemunhas, contudo, contestam a informação. De acordo com a prefeitura de Cascavel, o pai teria ignorado as placas de perigo e os apelos dos demais visitantes ao permitir que o filho brincasse tão perto do animal.

 

Marcos do Carmo Rocha também falou ao Fantástico. "Todas as posições que se levantaram, eu entendo e não culpo ninguém. Esses dez dias foram a coisa mais estranha que já vi na minha vida", afirma. "Temos uma relação de muita cumplicidade", diz sobre o relacionamento com o filho.

 

Adaptação — Vrajamany, que é destro, agora está tentando usar o braço esquerdo para as atividades do dia a dia, como tomar banho e escrever. "Quero voltar a fazer as coisas sozinho rápido", diz. A família do menino ainda não sabe se ele poderá usar uma prótese e se terá condições de pagar por uma. 

 


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