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Arthus Fucci Wady, juiz da 1ª Vara Cível de São Paulo, negou pedido para a retirada dos vídeos do jovem Nissim Ourfali do YouTube. Segundo o magistrado, o Google não é obrigado a remover o conteúdo de suas plataformas, uma vez que o processo não indica as URLs (endereços eletrônicos) que exibem a gravação. Para o buscador, o pedido é genérico e impossível de ser atendido. Cabe à família entrar com recurso.
Nissim Ourfali ganhou fama na internet com um vídeo postado por seu pai no YouTube em comemoração ao seu bar mitzvah, tradicional festa judaica de iniciação à idade adulta. Não demorou para que o conteúdo se transformasse em um viral e alcançasse mais de 3 milhões de visualizações. O registro, publicado em 2012, ganhou muitas sátiras e milhões de reproduções web afora. A Justiça concedeu uma liminar favorável à família na época, mas o conteúdo já tinha sido replicado na rede.
O juiz afirmou que, sem a especificação do conteúdo, a retirada de URLs em massa, com base no nome do garoto, de um post em blog a uma reportagem, equivaleria à censura. Para Wady, o pai do garoto agiu de forma imprudente ao compartilhar publicamente conteúdo pessoal. Segundo a família, que não esperava tamanha repercussão, as brincadeiras na web causaram constrangimento ao filho, com 13 anos na época.
Procurado pela reportagem, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo afirmou que o juiz Wady não pode comentar o caso, uma vez que o processo corre em segredo de Justiça.
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