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Médicos
cubanos do programa "Mais Médicos" e que trabalham em Araçatuba (SP)
vão ter redução no valor do auxílio moradia. O anúncio foi feito nesta
terça-feira (15) pela prefeitura e, por causa disso, eles ameaçam deixar o
trabalho nos postos de saúde. A prefeitura propôs que, em vez de receber os R$
2,5 mil que estavam previstos, o valor seja de R$ 1,7 mil, uma redução de R$
800. Desde março, 22 médicos cubanos atendem em postos de saúde da cidade. As informações são do portal G1/TV Tem.
De
acordo com nota enviada pela prefeitura de Araçatuba, o novo valor foi
discutido em uma reunião nesta segunda-feira (14) entre representantes dos
médicos estrangeiros, representante do Ministério da Saúde e administração
municipal. Além da redução, o pagamento da bolsa do mês passado, que deveria
ter sido depositada no dia 1º, ainda não foi feito. Além do auxílio moradia, os
profissionais cubanos recebem R$ 500 para alimentação, pagos pela prefeitura.
O
G1 tentou entrar em contato com alguns médicos cubanos para falarem sobre o
assunto, mas ninguém quis se manifestar. Mas, a intenção deles é pedir
transferência para outros municípios que também estão participando do programa
do governo federal, caso a situação não melhore.
Em
nota, o secretário municipal de Saúde de Araçatuba, José Carlos Teixeira,
comenta que a administração teve o cuidado de verificar o que está sendo
praticado em outros municípios da região e do Estado de São Paulo, com relação
aos auxílios moradia e alimentação para os médicos cubanos.
De
acordo com ele, ficou concluído que o valor é adequado para cobrir os gastos
dos médicos, conforme a realidade do município. Ele ressalta também que estes
valores estão sendo praticados a partir do mês de junho e que a previsão de
pagamento é para a próxima sexta-feira (18).
Teixeira
afirma na nota que na chegada ao município, os profissionais foram hospedados
em hotéis e efetuavam suas refeições em restaurantes, por ser período de
adaptação e custos maiores nesta temporada, o valor inicial depositado foi
diferenciado. Teixeira cita que a Lei Municipal 7.610, de 30/12/2013 prevê o
auxílio, aos médicos participantes do programa, de até R$ 2,5 mil para custos
com moradia e até R$ 500 para alimentação.
Em
nota, o Ministério da Saúde disse que acompanha o caso e que espera uma solução
entre médicos e prefeitura até a sexta-feira (18) antes de tomar alguma
decisão.
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