A
comunidade brasileira na Colômbia enfrenta hoje (4) a difícil situação de
torcer pelo Brasil na casa do adversário. O Ministério das Relações Exteriores
da Colômbia tem 1.880 brasileiros registrados como residentes no país. A
embaixada brasileira em Bogotá acredita que o número possa ser maior, porque o
último levantamento é de setembro do ano passado, e há muitos brasileiros
chegando ao país. Mesmo assim, são poucos se comparados aos 45 milhões de
colombianos.
É
o caso da andradinense Barbara Ferragini. “Hoje é dia de vestir duas camisas... a do meu
país e a de um povo que me acolheu com amor e respeito e me ensinou que não há
fronteiras, que somos todos iguais e que a linguagem do amor prevalece a
qualquer diferença cultural!”, divulgou a jovem em sua rede social.
Barbara
que é jornalista e professora, está morando há pouco mais de nove anos em Campo
Grande-MS, e agora está em Bogotá,
capital colombiana, em intercâmbio.
A
euforia da classificação para as oitavas de final mudou a rotina da população.
A lei seca - adotada em outras partidas - voltou a ser decretada em pelo menos
oito cidades. Além disso, os colombianos foram liberados do trabalho na tarde
de hoje.
Com
a restrição de venda de bebidas, muita gente "enforcou a manhã", e
Bogotá registrou grandes congestionamentos de trânsito, com pessoas que
resolveram deixar a capital para assistir ao jogo em fazendas, povoados no
interior ou clubes fora da cidade.