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A Fifa contatou a CBF para descartar suspeita sobre o jogo do Brasil e Camarões após declarações do diretor de segurança da entidade, Ralf Mutschke, que indicou a partida como mais sujeita à manipulação de resultados do que a final e a abertura. Para a federação internacional, parte da imprensa interpretou de forma errada as afirmações do seu diretor, e por isso poderia causar mal estar com a confederação.
Na sexta-feira, Mutschke afirmou que o jogo tinha maior risco de armação do que a final e a abertura porque era uma partida de grupo em que um dos times, Camarões, não tinha mais interesse esportivo. Isso se aplicava a outras partidas similares com equipes desclassificadas. "Sim, tem um risco maior de manipulação neste jogo (Brasil x Camarões) que a final e a abertura", disse ele. "Há maior vulnerabilidade porque é o último jogo do grupo, e não tem validade para um time."
As apostas em casas de jogos da Asia se dão em geral em relação aos placares do jogo. Ou seja, jogos em que um time não tem interesse esportivo podem ser mais problemáticos porque jogadores ou árbitros podem tentar viabilizar mais gols para atender os apostadores.
Na manhã deste sábado, a Fifa deu uma declaração oficial para minimizar a afirmação: "A Fifa não tem indicação de manipulação entre Camarões e Brasil. Monitoramos as 64 partidas. Inclui outros jogos. Não há neste jogo reflexo de manipulação." A entidade ressaltou que não há nenhuma investigação sobre a partida, e, por isso, quis ligar para a CBF.
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